Fernando Henrique de Conti, de 36 anos, foi absolvido nesta terça-feira (10) em julgamento realizado pelo Tribunal do Júri de Araraquara. Ele era acusado de participar da morte de Carlos Alberto Rossan, ocorrida em 2021, no Jardim Adelaide.
O Ministério Público de São Paulo havia denunciado Conti por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Apesar da gravidade das acusações, os jurados decidiram pela absolvição, o que resultará na libertação do réu, que estava preso preventivamente aguardando o desfecho do caso.
O crime aconteceu dentro da residência de Rossan, que chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu 15 dias depois, na Santa Casa, em decorrência de politraumatismo.
Além de Fernando, outro homem também foi denunciado pelo mesmo crime: Vitor Marchetti, de 28 anos. Ele foi localizado e preso apenas em novembro do ano passado, na cidade de Itajaí (SC). Como o mandado de prisão preventiva contra ele demorou a ser cumprido, o processo foi desmembrado, e seu julgamento ainda não tem data marcada.
Uma testemunha, moradora da casa em frente ao local do crime, contou à polícia que viu os dois acusados entrarem na casa da vítima e iniciarem as agressões, que teriam incluído socos, chutes, golpes com pedaços de madeira e até pedras. Ainda segundo o depoimento, Rossan teve os pés e as mãos amarrados, ficando impossibilitado de reagir.
A denúncia do MP indicava que os agressores conheciam a vítima e frequentavam sua residência para consumo de entorpecentes. No dia dos fatos, uma discussão envolvendo uma suposta dívida teria motivado o ataque violento.
Fernando chegou a ser preso em flagrante na época e permaneceu detido até o julgamento.