O problema da dependência química, que afeta famílias de diferentes classes sociais, pode impactar de forma mais agressiva quem depende exclusivamente de atendimento na rede pública de saúde.
Em Araraquara, dois casos abordados pelo Jornalismo Morada nesta sexta-feira, dia 20, mostram a dificuldades que pessoas de baixa rendam enfrentam na hora de conseguir uma internação para um familiar.
No primeiro caso, uma jovem com uma bebê de 3 meses luta há bastante por um encaminhamento da mãe para uma clínica de reabilitação de dependente químico. A mulher é usuária de drogas recebe o atendimento básico no CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, mas a filha reclama que a internação nunca é autorizada.
“Ela usa muita droga, faz empréstimo, deixa de pagar as contas de casa e quem tem que pagar sou eu. Nunca internam e não sei mais o que fazer”, lamenta a jovem.
Adolescente de 14 anos
Outro caso abordado trata-se de um adolescente de 14 anos. O garoto, além de problemas psiquiátricos é usuário de drogas desde os 10 anos de idade. A mãe conta que o jovem vive em situação de rua, já foi agredido e não consegue ficar internado. Ela pede ajuda das autoridades para uma internação compulsória. Em entrevista ao Jornalismo Morada, a mãe contou que o menor está cada vez mais agressivo e não aceita tomar medicação. Ele foi visto pela última vez na Avenida 36 em Araraquara. Veja a reportagem completa com os relatos dos familiares abaixo.