A prefeitura de araraquara e a Academia Araraquarense de Letras realizaram neste domingo, 24 de setembro, o lançamento do projeto “Caminhos de Loyola”.
Trata-se de um roteiro que passa por locais da cidade marcantes na história de Loyola.
Em cada local foi instalada uma placa com um breve texto escrito pelo próprio homenageado, falando sobre a importância daquele lugar na sua história, contando casos e mencionando as obras em que aqueles lugares são citados ou que os tiveram como inspiração. Essas informações também são disponibilizadas em áudios com a voz do escritor, que poderão ser acessados por meio de um qrcode.
O circuito passa pela casa onde Loyola nasceu, pelas ruas em que brincava e caminhava, as escolas que frequentou, as igrejas, cinemas, bares, bibliotecas, o primeiro jornal em que escreveu, enfim, todo o universo onde nasceu, cresceu e se moldou sua personalidade, seu imaginário e o amor pela literatura.
O roteiro implica 12 pontos: a Igreja do Carmo na Praça do Carmo (1), a casa do avô e a escolinha na Rua Expedicionários do Brasil, n° 893 (2), a casa onde nasceu na Avenida Djalma Dutra, nº 695 (3), a Rua 5 e o Jardim Público na Praça da Independência (4), a Estação Ferroviária na Rua Antonio Prado, s/n° (5), a Igreja Matriz e a Praça da Matriz (6), o Cine Paratodos e o Bar do Pedro, na Rua São Bento, n° 726 (7), o Colégio Progresso na Rua Padre Duarte, n° 1463 (8), o IEBA e o Cine Odeon na Rua São Bento, n° 909 (9), o “Relógio da Lupo” na Rua 9 de Julho (10), o Jornal O Imparcial na Avenida José Bonifácio, n° 715 (11) e a Biblioteca Municipal com entrada pela Avenida Espanha (12).
O roteiro do caminho é interativo e o participante pode passar nos espaços que escolher, na ordem de sua preferência: o “Caminho de Loyola” quem escolhe e faz é o participante.
Em Araraquara, “Caminhos de Loyola” dialoga com o Inventário Participativo, projeto lançado em agosto de 2021, pois, ao mesmo tempo em que celebra a memória do autor, valoriza edificações do patrimônio histórico da cidade.
O projeto se assemelha a outros já implantados pelo país e pelo mundo, em que a vida e obra de escritores renomados podem ser conhecidas em um roteiro a pé ou mesmo com bicicleta ou veículo motorizado. No Brasil, projetos semelhantes já foram implantados, por exemplo, nas cidades de Ilhéus (BA), com Jorge Amado; Porto Alegre (RS), com Érico Veríssimo; Divinópolis (SP), com Adélia Prado, e Rio de Janeiro (RJ), com Machado de Assis.
Circuitos culturais como estes configuram um enorme potencial de atratividade para o turismo cultural e trazem para a cidade dividendos nos âmbitos cultural, patrimonial e econômico, já que a trajetória construída pelo autor extrapola os muros da cidade e do país.
