InícioNotíciasCidadesPolícia Civil deflagra operação contra fraude de empréstimos consignados em Américo

Polícia Civil deflagra operação contra fraude de empréstimos consignados em Américo

Segundo a Polícia, o prejuízo das fraudes chegam a quase R$ 500 mil . Operação também teve como alvos endereços nas cidades de Ribeirão Preto e Guatapará

A operação “The Ghost” foi deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (26), em Américo Brasiliense, Ribeirão Preto e Guatapará. Mais de 20 policiais civis de Ribeirão e Araraquara cumpriram 7 mandados de busca e apreensão.

Os policiais foram até a casa de alguns suspeitos de liderar o esquema de fraudes em empréstimos consignados. O grupo teria dado quase R$ 500 mil de prejuízo para uma instituição financeira.

A sede da Prefeitura Municipal de Guatapará e a casa da ex-secretária adjunta de administração e do atual secretário de administração, além de imóveis ligados a um empresário, também foram alvos da operação. Documentos e equipamentos eletrônicos foram apreendidos com os investigados.

VEJA COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA CRIMINOSO

Os moradores de origem humilde e de baixíssima renda e até familiares próximos do empresário eram procurados para participar do esquema criminoso. Além de não ser servidores municipais, as vítimas eram cadastradas em um sistema na condição de servidores, para que pudessem conseguir empréstimos consignados.

Quando conseguiam o empréstimo, os valores eram divididos entre servidores, empresários e falsos funcionários. O grupo também agia através de dados obtidos ilegalmente de pessoas que não participavam do esquema, os suspeitos cadastravam-nas como servidores e conseguiam o empréstimo em nome delas, sem autorização.

Em seguida, o grupo acessava ilegalmente a conta bancária da pessoa para realizar as transferências após o recebimento do empréstimo. No final, as parcelas do empréstimo não eram pagas à instituição financeira.

DEFESA DA PREFEITURA DE GUATAPARÁ

O advogado Aulus Reginaldo disse que aguarda informações sobre o processo para se manifestar.

A defesa da ex-secretária adjunta, do atual secretário de administração e do empresário não foram localizadas pelo fato do nome deles não ter sido divulgados pela polícia e por esse motivo não foi possível buscar os retornos de suas defesas.

A Polícia Civil segue investigando o caso para chegar em mais pessoas envolvidas no esquema.

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