Em coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (22), no sexto andar da Prefeitura, o prefeito de Araraquara, Dr. Lapena, acompanhado da vice-prefeita Meire Laurindo, apresentou uma nova proposta de reajuste salarial aos servidores municipais.
A proposta apresentada pelo prefeito prevê o reajuste do piso salarial dos servidores que atualmente recebem menos de R$ 2.300. Hoje, esse piso é de R$ 1.707 e passará a R$ 2.300, o que representa um aumento de 34,74%. O auxílio-alimentação também será reajustado, subindo de R$ 850 para R$ 950, um acréscimo de 11,76%.
Cerca de 70% dos servidores que recebem salários a partir de R$ 2.300 tiveram um reajuste anual de 5,53%. Esse aumento representa uma tentativa de correção salarial para uma parcela significativa do funcionalismo, buscando, ao menos parcialmente, repor perdas inflacionárias e valorizar os profissionais que atuam em diversas áreas do serviço público.
O encontro contou com a presença de representantes do SISMAR (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região), incluindo o presidente da entidade, Gustavo Jacobucci.
Segundo o prefeito, mesmo diante de limitações financeiras enfrentadas pela administração municipal, a proposta visa reconhecer o esforço e a importância do funcionalismo público. “Sabemos das dificuldades que o país atravessa, mas entendemos que é justo valorizar quem mantém a cidade funcionando todos os dias”, afirmou Lapena.
O presidente do SISMAR, Gustavo Jacobucci, afirmou que a proposta será levada aos servidores durante uma assembleia marcada para esta sexta-feira (23), às 8h, em frente ao prédio da prefeitura. “Vamos apresentar os termos e escutar a categoria, que terá a palavra final sobre aceitar ou não a proposta”, explicou.
Outro ponto discutido na reunião foi a situação dos dias não trabalhados pelos servidores durante o período de greve. Jacobucci informou que uma nova reunião será agendada com o prefeito para discutir a possibilidade de compensação ou remuneração desses dias, respeitando os limites da legislação vigente.
A expectativa agora gira em torno da decisão da assembleia, que pode encerrar um dos momentos mais tensos da negociação entre o governo municipal e o funcionalismo.
