Américo Brasiliense vive um surto de doença diarreica aguda. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o município já contabiliza 2.111 casos e uma morte confirmada pela doença. Mas, o número real de casos deve ser bem maior, já que muitas pessoas dizem ter feito tratamento em casa.
A notícia foi divulgada incialmente pela Folha de São Paulo no sábado, dia 15. O Jornal da Morada repercutiu o assunto no mesmo dia, ao entrevistar o Diretor do DAEMA, Cleverson Marins. Uma coletiva de imprensa foi marcada para segunda-feira, dia 17, às 7h, na Prefeitura de Américo.
O problema ganhou força após avaliações da Vigilância Sanitária Municipal, em outubro, detectarem coliformes totais na água distribuída à população. Uma amostra coletada no dia 21 daquele mês apontou contaminação por Escherichia coli (E. coli), bactéria que pode causar quadros gastrointestinais.
No dia 24 de outubro, a vigilância epidemiológica confirmou o surto ao identificar aumento abrupto de casos. As análises indicaram falhas na potabilidade da água, principalmente na etapa de desinfecção por cloro.
A orientação do Estado foi imediata: reforçar ações de higiene, alertar a população e recomendar busca por atendimento médico ao surgimento de sintomas, como diarreia intensa, vômito, febre ou dor abdominal.
Enquanto a rede pública não recupera os padrões de potabilidade, o município está recebendo frascos de hipoclorito de sódio a 2,5%, enviados pelo governo estadual, para tratamento doméstico da água. Até agora, já foram liberadas 6 mil unidades.
Doença
A doença diarreica aguda é um conjunto de infecções gastrointestinais caracterizadas por três ou mais episódios de diarreia em 24 horas, podendo evoluir rapidamente, especialmente em crianças e idosos.
As autoridades seguem monitorando a evolução dos casos e cobram ajustes urgentes no sistema de abastecimento para conter o surto.
