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Trans diz ter sido agredida por travestis na Maurício Galli

Seis travestis teriam impedido jovem de circular pelo bairro onde mora

Uma jovem trans, de 23 anos, moradora do Jardim Imperador, em Araraquara, afirma ter sido agredida por travestis que fazem ponto na Rua Maurício Galli. Ela afirma que, após diversas ameaças, no último final de semana, ela saía de uma academia quando foi surpreendida por seis travestis. “Fui jogada ao chão. Agredida com salto de ferro. Como posso andar tranquila onde eu moro?”, relata a jovem.

O desentendimento teria sido provocado, segundo ela, porque as travestis não querem que ela circule pelas ruas próximas aos locais em que fazem ponto. “Faz tempo que venho sendo xingada e ameaçada. Até procurei a cafetina que toma conta delas, mas ela exigiu dinheiro, disse.

O caso ainda não foi registrado pela Polícia Civil. A jovem trans conta que uma testemunha que prestou socorro logo após a agressão tentou acionar a Polícia Militar, mas não obteve êxito. “Como posso andar tranquila por onde eu moro. Quando você aciona a polícia eles nem se quer dão  importância  por ser uma trans”, desabafa.

Após denúncia feita pelo Jornal da Morada, da Rádio Morada AM/FM, a Assessoria Especial de Políticas LGBT entrou em contato com a mulher que sofreu agressão. “Num primeiro momento, além de realizar o seu cadastro para o banco de dados, também forneceu instruções sobre protocolo de atendimentos em casos de violência”. Vale destacar que a vítima foi orientada a efetuar o registro de Boletim de Ocorrência. “Também informamos que a ida ao IML (Instituo Médico Legal) se faz absolutamente necessária para dar prosseguimento no processo de responsabilização das agressoras”, afirma a assessoria.

 

 

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