Em um ano em que o guitarrista brasileiro do Megadeth, Kiko Loureiro, lançou novo disco (Open Source), bem como o Sepultura também (Quadra), o melhor álbum nacional de rock/heavy metal de 2020 vem de Araraquara: Monster, da banda de stoner Dead or a A Lie.
Quem faz essa afirmação é o veículo especializado Arte Metal em sua lista dos melhores do ano, que abrange, também, lançamentos internacionais. “Recebemos ótimas críticas nos últimos meses mas, ser alvo de uma nomeação assim, realmente, foi uma surpresa. Toda a nossa dedicação, bem como o carinho do Ali Jr, nosso produtor e baixista do CPM 22, fizeram a diferença”, comenta o baixista e guitarrista Matheus Vieira.
Ainda segundo Vieira, o Arte Metal foi um dos primeiros a resenhar Monster, ainda no mês de março. Nas palavras do editor Vitor Hugo Franceschini, “todas as músicas possuem uma identidade própria, mesmo se interligando. O repertório é daqueles que a gente adora uma música diferente a cada dia”.
“Estamos participando também da seleção da revista Roadie Crew, enfim, Monster foi um marco pra gente e também para a cena de Araraquara, de uma maneira geral. Estamos extremamente felizes com tudo isso”, completa o guitarrista Carlos Oliveira.
Contexto
Monster é álbum conceitual escrito por Matheus Vieira. Nele, a estimulante história de um ser humano contra ele mesmo, um uivo sustentado, destilado sob metáforas da vida, cuja existência pertence a todos os seres humanos. No conto, elas são externadas através dos sentimentos do temor, perturbação, suplício e contemplação.
A produção e a gravação foi feita em Araraquara/SP, no Sunrise Music, estúdio do também araraquarense Ali Jr, atual baixista da famosa banda de hardcore CPM 22. O lançamento ocorreu em fevereiro de 2020 e contou com as ilustres participações de Ricardo Vignini (viola), Cleber Shimu e Danilo Bortolani (guitarras) e Matheus Botelho (teclado).
“Todas as músicas estão disponíveis nas principais plataformas de streaming e no You Tube, onde também há dois clipes: para a faixa título e para ‘Leave No Trace’, finaliza Vieira.
