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Rio duplica segurança em relação a Londres

Esquema de proteção na primeira edição do evento na América do Sul contará com cerca de 85 mil homens

A Olimpíada do Rio de Janeiro vai contar com um plano de segurança com mais que o dobro do número de agentes empregados nos Jogos de Londres-2012 e incluirá um novo centro de enfrentamento ao terrorismo, mas sem planos de ocupação de favelas, anunciaram autoridades nesta quinta-feira.

O esquema de proteção dos primeiros Jogos a serem realizados na América do Sul contará com cerca de 85 mil homens, ante estimados 40 mil em Londres, e será dividido entre agentes públicos, que ficarão responsáveis pela proteção fora dos locais de competição, e por agentes privados de segurança, que serão os responsáveis pela proteção de arenas e áreas de treinamento.

“Nunca se viu nada igual no país e a palavra-chave aqui é cooperação”, disse o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Augusto Rodrigues, em entrevista coletiva.

“Possibilidade de terrorismo existe no mundo inteiro, mas não estamos criando o centro por conta dessa possibilidade, mas porque achamos que ao integrar esforços o resultado será melhor. Será um fórum de consenso”, disse o general Luiz Felipe Linhares, assessor especial para Grandes Eventos do Ministério da Defesa.

O valor total de investimento ainda não foi apresentado. Até o momento, o custo divulgado é de 930 milhões de reais, sendo 350 milhões de reais do Ministério da Justiça e 580 milhões de reais por parte do Ministério da Defesa. Há ainda recursos investidos em equipamentos para a Copa do Mundo de 2014 que também serão utilizados nos Jogos.

Além de ser maior que o plano de segurança de Londres, o projeto do Rio também supera o esquema de Atenas-2004, quando foram utilizados 75 mil homens de diferentes forças. O efetivo de segurança da Olimpíada de Pequim-2008 é considerado o maior da história dos Jogos, mas os números não foram divulgados oficialmente.

 

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