A sessão extraordinária para votar o projeto que reajusta a taxa de resíduos sólidos estava marcada para as 14h desta quinta-feira, mas começou com 35 minutos de atraso.
Depois de 45 minutos de debates acalorados e protestos no plenário, a reunião foi suspensa. O intervalo deveria ser de dez minutos, como anunciou o presidente da Casa, Elias Chediek (PMDB), no entanto, os vereadores retomaram os trabalhos somente cerca de duas horas depois.
Durante o intervalo, Aluísio Braz, o Boi (PMDB), secretário de governo do prefeito Marcelo Barbieri, do mesmo partido, se reuniu com parlamentares da base governista e da oposição. E, após uma negociação com o Executivo, a Prefeitura alterou o projeto original. Encaminhou um texto substitutivo, que deverá ser votado na sessão ordinária de terça-feira, dia 6/10.
Sessão tumultuada
Apesar do horário, o plenário estava praticamente lotado. Com apitos e cartazes, um grupo de manifestantes, maioria jovem, mostrava a insatisfação com o reajuste da taxa do lixo e tentava barrar “no grito” a votação da matéria.
João Farias (PRB) pediu o adiamento da votação por 60 dias, mas os vereadores da base do governo, que formam a maioria na Casa, votaram contra o pedido.
A sessão continuou tumultuada e, em determinado momento, o vereador Rodrigo Buchechinha (SDD) se irritou com um jovem de 17 anos, que protestava atrás dele, e deixou o plenário para tirar satisfação com o rapaz. Mas o parlamentar resolveu parar na cozinha da casa e, mais tarde, voltou ao plenário mais calmo.
Veja a reportagem do Painel Paulista (TV Cultura Paulista)
