A Ferroviária venceu o São Carlos por 3 a 1 na manhã deste domingo na Arena Fonte Luminosa, em jogo que consolidou a liderança e a invencibilidade do time araraquarense na primeira fase da Copa Paulista. Mas a partida que poderia ser marcada apenas pela comemoração foi caracterizada por um tumulto ocorrido fora do estádio e que afetou o andamento do jogo.
Por volta dos 30 minutos de partida, o árbitro Marcio Henrique de Góis foi obrigado a interromper o jogo por conta de uma confusão ocorrida do lado de fora do estádio. Os torcedores do São Carlos que vieram para Araraquara haviam pedido a escolta da Polícia Militar para entrar e sair da cidade, o que estava programado para ocorrer dentro do planejado.
Mas, durante o jogo, após o terceiro gol afeano, os sãocarlenses saíram do estádio com o intuito de entrar em confronto com torcedores da Ferroviária, que também saíram do estádio e deram a volta até chegarem no estacionamento localizado atrás do Gigantão. A Polícia Militar conteve tumulto ainda em seu início com bombas de gás lacrimogêneo, que se espalhou pelo ar e chegou ao campo, afetando os atletas e parte da torcida. Os torcedores foram detidos e posteriormente escoltados pela Polícia até a saída da cidade.
A partida foi interrompida por quatro minutos e o árbitro relatou o ocorrido na súmula da partida: “Informo que dos 76 aos 80 minutos paralisei a partida em virtude de um confronto entre as torcidas fora do estádio, onde a Polícia Militar utilizou bombas de gás lacrimogêneo e o vento fez com que o gás se propagasse para dentro do campo de jogo”, escreveu Góis. O fato, no entanto, não deve gerar punições ao time araraquarense por ter ocorrido fora do estádio.
