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Movimentos sociais se mobilizam contra custo da Câmara

Grupo vai promover instalação em frente ao Legislativo à favor da redução dos salários dos vereadores

Depois do documento protocolado no Ministério Público  pedindo a redução dos salários dos vereadores em Araraquara, reajustado em setembro do ano passado, passando de R$ 6.500,00 para R$ 8.000,00, movimentos sociais também iniciaram uma mobilização para pressionar os vereadores a rever o reajuste.

Na semana passada, em entrevista ao Jornal da Morada, o promotor Raul de Mello Franco afirmou que não há impedimento jurídico para uma proposta de redução de salários, já que a medida seria de interesse coletivo. “Se a ideia é economizar, não há limitação pra diminuição de salários. Se quiserem mudar pra menos, ninguém vai se voltar contra isso, muito menos o Ministério Público”, declarou o promotor.

Agora, movimentos como o Reage Araraquara, Transporte Justo e  Vem Pra Rua, além de representantes do movimento estudantil e do SISMAR, iniciaram uma convocação pelas redes sociais para o primeiro ato à favor da redução. O grupo vai se instalar em frente à Câmara Municipal de Araraquara, na próxima terça-feira (7) para colher assinaturas de populares que apóiam a discussão. O objetivo é sensibilizar os vereadores quanto aos altos custos do poder legislativo.

Os movimentos preparam também um documento sugerindo uma ampla discussão sobre os custos do Poder Legislativo. No ano passado, a Câmara teve um orçamento de quase R$ 15 milhões, três vezes mais do que a secretaria da Cultura, por exemplo. A ideia é que seja proposta uma emenda à Lei Orgânica do Município fixando os recursos repassados ao Legislativo em 2% do orçamento anual do município, dentro do teto estabelecido pela Constituição.

Movimentos populares se mobilizam pela redução dos salário dos vereadores

 

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