Nesta quarta-feira (10) ocorre bate-papo sobre o mito da serpente da igreja Matriz e sua relação com a história política de Araraquara. O evento será às 19h30 na unidade Sesc de Araraquara e é gratuito. Na mesa estarão presentes o antropólogo e pesquisador do tema Luís Michel Françoso e o arquiteto e urbanista Francisco Santoro.
Este ano que marca o segundo centenário da fundação da Freguesia de São Bento – data religiosa que convencionamos tratar por fundação da cidade de Araraquara – é uma ótima oportunidade para se resgatar o mito da serpente e pensar sua relação com a história da cidade.
No evento será apresentado ainda o livro “A modernidade é uma serpente” que trata sobre o tema. Sobre a obra, o autor afirma: “Na cidade, herdamos arquiteturas físicas e mentais, o mito da serpente é uma espécie de arquitetura do pensamento, um modo de pensar, que narrando uma trágica situação do final do século XIX – o assassinato dos Brito – continua presente na vida cotidiana dos araraquarenses, os usos deste discurso mítico são vários e atravessam a nossa história”.
Sobre o autor
Luís Michel Françoso é antropólogo e mestre em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UNESP/Araraquara (2015). Desenvolve pesquisas no campo da antropologia do poder, analisando apropriações e usos políticos de sistemas simbólicos. Atualmente é pesquisador e professor.
Serviços
Bate-papo “A Modernidade é uma Serpente”
Dia: 10/5, quarta-feira
Horário: 19h30
Local: Área de Leitura
Classificação: livre
Grátis