O número de casos de dengue registrados nesse 1º semestre de 2017 em Araraquara diminuiu a um nível de quase 100% em comparação com o mesmo período de 2016.
Dados da Vigilância Epidemiológica mostram que enquanto nos primeiros seis meses do ano passado foram registrados 1.803 casos da doença, neste ano foram registrados apenas 24 casos na cidade (cerca de 98% menos) e nenhum caso de zika e chikungunya, cujos vírus também são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.
Segundo a coordenadora executiva de Vigilância em Saúde (órgão da Secretaria Municipal da Saúde), Joice Nogueira Calera, uma série de fatores tem contribuído para essa diminuição no ano, que segue uma tendência nacional.
“Ações mais efetivas das equipes da Vigilância, como a operação casa a casa, feita toda semana de segunda a quarta-feira, e os arrastões nas quintas e sextas-feiras, para combater criadouros do Aedes, são alguns desses fatores, além de uma possível menor circulação do vírus”, afirma Joice.
A coordenadora acrescenta que o novo procedimento da Sucen (Superintendência Estadual de Controle de Endemias), que libera o produto para pulverizar locais onde haja suspeito de dengue, além de uma melhora na colaboração da população, também contribuem para a diminuição de casos.
Joice Nogueira acrescenta que se agora a pulverização ocorre um dia após a confirmação de um caso suspeito, antes o trabalho só era realizado após duas semanas da confirmação oficial de uma vítima da doença.
Maior interação
A coordenadora executiva de Vigilância em Saúde reforça que para que os números não voltem a crescer em Araraquara é importante a população colaborar cada vez mais com as ações das equipes, que tentam evitar os criadouros e a proliferação do Aedes.
“É preciso que a população possibilite sempre a entrada nas residências dos agentes de combate ao mosquito”, enfatiza.
Ainda segundo Joice Nogueira Calera, além do alto número de casos de dengue, Araraquara registrou no ano passado 146 casos de zika e 3 de chikungunya.