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Médico tira dúvidas sobre o câncer de próstata

Neoplasia é a segunda mais comum em homens

Em meio à campanha de conscientização "Novembro Azul", o médico de família e comunidade Filipe Delfini, da rede municipal de saúde de Araraquara, esclareceu algumas dúvidas em relação à saúde masculina.

A ênfase da campanha é a prevenção ao câncer de próstata (glândula que ajuda na produção do sêmen, o líquido que envolve os espermatozoides). Segundo o médico, esse tipo de neoplasia é o segundo mais comum nos homens, perdendo apenas para o câncer de pele.

"Na maioria das vezes, ele não manifesta sintomas. Em alguns casos, é um tumor agressivo e que pode levar à morte", explicou. "Como qualquer outro câncer, você descobrindo a doença no início, a chance de o tratamento ter sucesso é maior", disse Filipe.

A cada dez casos de câncer de próstata, nove ocorrem em homens acima de 55 anos. Os principais sintomas (caso apareçam) são o jato urinário fraco e a presença de sangue na urina. O tratamento para a doença também pode apresentar alguns efeitos colaterais, como incontinência urinária e impotência sexual.

"A idade avançada é um fator de risco. Outro fator de risco é histórico familiar. Um terceiro fator de risco importante é a obesidade e o sobrepeso", destacou o médico.

É importante ficar atento aos fatores de risco e procurar um médico para avaliar a necessidade da realização de exames. Os principais são o exame de sangue do hormônio PSA e o toque retal — feito pelo urologista ou pelo proctologista, que apalpa a próstata para saber o seu tamanho e verificar se está aumentada.

 

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