É difícil falar da Seleção Brasileira e não pensar em Mário Jorge Lobo Zagallo. A maior personificação do espírito de vestir a Amarelinha, as histórias da Verde e Amarela e do Velho Lobo se misturam. Afinal, quatro das estrelas bordadas em nosso escudo contaram com a participação direta de Zagallo. Dentro e fora das quatro linhas. E nesta segunda-feira (4), Zagallo foi homenageado pelos anos dedicados à Seleção, tanto como jogador quanto como treinador, durante a entrega do Prêmio Brasileirão 2017, na sede da CBF, no Rio de Janeiro (RJ).
"Essa foi minha casa, participei de sete Copa do Mundo. Um retorno aqui na CBF é bom. Quero agradecer ao Presidente Del Nero pela lembrança. Estou pronto para receber a próxima homenagem", brincou para logo em seguida analisar o momento da Seleção Brasileira.
"É importante o que está acontecendo e nós temos que parabenizar o técnico Tite pela campanha. A Copa começa na fase de grupos. Vamos chegar em primeiro e se Deus quiser aumentando o padrão a cada jogo. Essa Seleção vai jogar cada vez mais. E vou dizer mais, nós temos condições de ganhar esse título", afirmou o Velho Lobo.
No telão do auditório, um emocionante compilado de imagens exibiu momentos marcantes do Velho Lobo com a Amarelinha. Dos tempos em que o Formiguinha, como era conhecido, dividia os gramados com Pelé, Didi, Garrincha e companhia nos Mundiais de 1958 e 1962. Depois, do período em que acompanhava a Seleção da área técnica nas Copas do Mundo de 1970 e 1994.
A homenagem não parou por aí: personagens marcantes na trajetória brilhante de Zagallo pela Seleção Brasileira prepararam depoimentos especiais, exibidos no telão. Jairzinho, comandado pelo Velho Lobo no lendário time do tricampeonato, Ricardo Rocha e Taffarel, campeões com Zagallo em 1994, além de um recado de Tite, técnico da Seleção.
Para fechar a noite de homenagens, o Senhor Seleção subiu ao palco para receber, das mãos do companheiro do tetra Carlos Alberto Parreira, uma placa em forma de agradecimento por uma vida dedicada ao futebol e devotada à Seleção Brasileira. Com uma estrondosa salva de palmas, o auditório da CBF concluiu a homenagem a uma lenda do esporte mundial que marcou a história. Afinal, “Zagallo eterno“ só poderia ter treze letras.