InícioCidadesCidadeEdinho ainda aposta, para Facira 2018, em emenda suspensa em 2017

Edinho ainda aposta, para Facira 2018, em emenda suspensa em 2017

Verba de R$ 400 mil, que já estava empenhada, foi suspensa por suspeita de favorecimento de grupo ligado a deputado federal

O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), ainda não perdeu a esperança e acredita que o município vai receber este ano a verba de R$ 400 mil, que seria liberada para a Facira 2017 por meio do deputado federal Guilherme Mussi (PP-SP). A declaração foi feita na tarde desta quarta-feira, dia 28, no sexto andar da Prefeitura durante encontro com jornalistas.

A emenda parlamentar, que seria usada para pagar grandes shows na Facira, foi suspensa por suspeita de favorecimento de grupo ligado ao deputado Mussi. O show Cabaré, com os sertanejos Leonardo e Eduardo Costa, foi cancelado.

“O próprio procurador federal que veio representando o Ministério do Turismo pediu acordo com o município. Eles vão perder a ação, não tem como não perder. Eles assinam convênio com a Prefeitura, nos autoriza gastar o dinheiro e depois revogam o convênio, no dia do evento? Esse dinheiro vai vir para a Prefeitura e vamos usá-lo para fazer a Facira 2018”, declarou Edinho, otimista.

 

Alagamentos

Entre vários outros assuntos, Edinho Silva foi questionado também, sobre medidas a serem tomadas para evitar alagamentos em vias importantes, como a Via Expressa, e prédios públicos, como a EMEF Waldemar Saffiotti, no Jardim Cruzeiro do Sul, que foram tomadas pela enxurrada com a chuva do início da tarde de terça-feira (27).

O prefeito atribuiu o problema a uma falha no modelo de desenvolvimento urbano. “Existem bairros acima da escola Waldemar Saffiotti que foram construídos sem galerias (águas pluviais) ou com essas galerias subdimensionadas. Toda água da chuva desce e acaba invadindo escola”, disse Edinho.

 

Via Expressa

O prefeito disse que para evitar enchentes na Via Expressa é preciso implantar uma canalização paralela às duas já existentes. Mas a obra, segundo estimativas, ficaria em torno de R$ 13 milhões, recursos que a Prefeitura não dispõe. “A saída será fazer piscinões para conter a água.”

Na escola municipal Waldemar Saffiotti, os alunos foram dispensados ontem à tarde depois que a unidade de ensino fundamental foi invadida pela enxurrada. Imagens que o Portal Morada teve acesso mostram crianças sobre bancos e mesas de madeira para fugir do alagamento.

 

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