A Copa do Mundo reúne, a cada quatro anos, as maiores seleções do futebol mundial e costuma ditar novidades em termos táticos. Isso ocorreu nas últimas Copas com a valorização da posse de bola e a troca de passes envolventes da Espanha, campeã de 2010, e da Alemanha, que levantou a taça no Brasil em 2014.
Mas para o técnico araraquarense Dorival Júnior, a edição de 2018, realizada na Rússia, não apresentou nada de novo para o futebol. "Não vi nenhuma inovação. A linha de cinco vem sendo trabalhada há algum tempo, inclusive por alguns clubes brasileiros. Não vejo nada taticamente falando nos últimos anos, a não ser a intensidade do jogo, que tem sido muito maior", analisa.
Dorival, que no primeiro semestre treinou o São Paulo no Paulistão, revela ainda que esse aumento de intensidade pode refletir em algo negativo para o espetáculo. "Isso é preocupante, porque abrimos mão da parte técnica e valorizamos esse outro conceito que contribui em outros aspectos, mas perdemos na plasticidade do futebol", completou.
A Copado Mundo de 2018 será decidida neste domingo (15), às 12 horas, com a final entre França e Croácia em Moscou.
