InícioNotícias“O crime será refém do Estado”, diz João Doria (PSDB)

“O crime será refém do Estado”, diz João Doria (PSDB)

Declaração do governador de São Paulo foi feita à imprensa na tarde desta quarta-feira (13) após transferências de presos do PCC

O governo de São Paulo transferiu 22 presos considerados de liderança na facção criminosa PCC – Primeiro Comado da Capital para presídios federais nesta quarta-feira, dia 13. Entre os detentos transferidos está Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado pela polícia como o principal líder da organização.

Em conversa com jornalistas na tarde de hoje, o governador João Doria (PSDB) ressaltou estratégia montada entre as forças de segurança para realizar as transferências e disse que “o Estado aqui, não vai ser refém do crime. O crime será refém do Estado”.

O trabalho integrado contou com a atuação da Polícia Militar, Polícia Civil e Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Força Aérea Brasileira (FAB), Exército Brasileiro, Coordenação de Aviação Operacional e Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O trabalho também envolve ações de inteligência em conjunto com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os presos seriam enviados a Brasília, Mossoró e Porto Velho.

Pedido de transferência

O pedido de transferência foi feito pelo Ministério Público de São Paulo em novembro do ano passado, depois que a polícia descobriu um plano da facção para resgatar criminosos em Presidente Venceslau. O objetivo com as transferências é enfraquecer o poder de organização da facção criminosa.

Transferências e ataques em 2006

Em maio de 2006, a Secretaria de Administração Penitenciária decidiu transferir 765 presos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau após escutas telefônicas terem levantado suspeitas de que facções estariam planejando rebeliões para o Dia das Mães. Após a transferência do líder Marcola, motins em penitenciárias do Estado e vários ataques ocorreram contra forças de segurança, ônibus, prédios púbicos, deixando dezenas de mortos, sendo vários policiais.

 

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