Neste mês, o Sesc Araraquara recebe dois eventos do projeto Abril Indígena. A iniciativa tem o propósito de reafirmar a potência existente nos intercâmbios culturais, cujos desdobramentos são capazes de oferecer arranjos legitimados pelo respeito às diferenças, conforme expressa Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo.
No Brasil vivem atualmente 305 povos indígenas, falantes de 274 línguas. As atividades da ação em rede Abril Indígena abordam questões relacionadas a 48 desses povos, uma amostragem de um universo muito mais amplo, constituindo um convite para que o público se aproxime da temática.
As duas atividades promovidas pelo Sesc Araraquara são gratuitas. A primeira é a exibição do documentário Piripkura, nesta quinta-feira (11), às 20 horas; e na quarta-feira (24), a apresentação A Literatura e o Rap como instrumentos de conscientização, também às 20h.
O documentário mostra a história dos sobreviventes do povo indígena Piripkura em uma área protegida no Mato Grosso, cercados por fazendas e madeireiras. Após a exibição ocorrerá debate com um dos diretores e com a antropóloga Hanna Limulja sobre povos indígenas em isolamento no Brasil.
Na apresentação, Olívio Jekupé e seu filho Kunumi MC mostram a importância dos indígenas contarem sua própria história através da literatura. Kunumi vai além e, em Guarani se apropria da linguagem do rap para expressar as histórias de seu lugar no mundo.
Exibição
Piripkura
Dia 11, quinta, às 20h. Teatro. Grátis.
Apresentação
A literatura e o rap como instrumentos de conscientização
Com Olívio Jekupé e Kunumi MC.
Dia 24, quarta, às 20h. Garimpo. Grátis.