InícioNotíciasCaso Mariana: exames preliminares não indicam violência sexual

Caso Mariana: exames preliminares não indicam violência sexual

Polícia acredita que o crime foi premeditado

O corpo de Mariana Bazza, estudante de fisioterapia morta em Bariri, foi levado ao IML de Araraquara para o exame necroscópico ainda na noite de quarta-feira (25).

Exames preliminares indicaram estrangulamento, porém não há indícios de violência e nem que a vítima tenha entrado em luta corporal com o assassino, Rodrigo Alves Pereira.

De acordo com informações, Mariana foi encontrada totalmente vestida, amordaçada e com um ferimento na boca. Suas mãos estavam amarradas para trás.

Os peritos do Instituto de Criminalística de Araraquara pediram o exame residual, que é a coleta de secreções para apurar se houve violência sexual, pois existe a possibilidade de Mariana ter sido vestida pelo criminoso após o suposto ato.

O corpo será liberado nesta quinta-feira (26) para o funeral na cidade de Bariri. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

Rodrigo Alves Pereira está preso preventivamente no CDP de Bauru.

 

Relembre o caso

A jovem Mariana Bazza desapareceu após receber ajuda de um homem para trocar o pneu do carro, na manhã de terça-feira (24). A universitária saiu da academia e ao chegar em seu carro, percebeu que o pneu estava furado. Rodrigo Alves Pereira se aproximou e ofereceu ajuda.

Imagens de câmeras de segurança mostram quando Mariana entra no carro e dirige até uma chácara, onde o homem troca o pneu. O carro saiu do local cerca de 1h depois, mas não foi possível identificar quem estava na direção.

Na tarde de terça-feira, a Polícia Militar foi acionada e fez buscas com o helicóptero Águia. O carro de Mariana foi encontrado no final da tarde pela Polícia Civil em Itápolis, a 60 km de Bariri. Rodrigo Alves também estava na cidade, escondido no telhado de uma casa. Ele prestou depoimento aos policiais durante a madrugada e negou envolvimento no desaparecimento da jovem.

Na manhã de quarta-feira, Rodrigo Alves Pereira confessou o crime e levou os policiais até o local onde havia deixado o corpo de Mariana, um canavial no distrito de Cambaratiba. A Polícia trabalha com a hipótese de que Rodrigo premeditou o crime. 

 

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