InícioNotíciasGeralFalta de vacina contra raiva adia campanha

Falta de vacina contra raiva adia campanha

Secretária afirma que situação é “ crítica e inesperada”. Pentavalente também está em falta na rede

A secretária municipal de Saúde, Eliana Honain, durante reunião com os vereadores na Câmara Municipal de Araraquara, afirmou que Araraquara não terá campanha de vacinação contra a raiva no segundo semestre deste ano. O motivo para a não realização da campanha é o governo federal, responsável pelo fornecimento da vacina que protege cães e gatos, não tem previsão para distribuição das doses. “Não há sequer disponibilidade no mercado para o município comprar com recursos próprios. É uma situação crítica e inesperada”, lamentou a secretária.

Além da vacina antirrábica, que Araraquara enfrenta falta de vacinas pentavalente – que protege humanos contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e hemófilo B – pelos mesmos motivos. O Ministério da Saúde é o órgão responsável por garantir o abastecimento de vacinas no setor público.

Sobre a pentavalente, Eliana explica que os municípios têm recebido metade da quantidade necessária para conseguir imunizar todos os bebês, que devem receber doses aos dois, quatro e seis meses de vida. De acordo com informações divulgadas na mídia pelo governo federal, a situação deve se normalizar em novembro.

Sobre o sarampo, mesmo sem nenhum caso confirmado, a cidade tem vacinado quem precisa, ou seja, bebês aos seis e aos 15 meses, pessoas de 12 meses a 29 anos que não tenham duas doses comprovadas da tríplice viral e adultos de 30 a 59 anos que não tenham nenhuma dose comprovada da tríplice viral.

 

Dengue

Neste ano, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Araraquara confirmou mais de 23 mil casos de pacientes com dengue. Com 50 notificações em agosto, o número reduziu para dois em setembro, segundo informado por Eliana Honain.

A fim de evitar uma nova epidemia, a secretária afirmou que, além das ações de visita às casas, nebulização e mutirões – exigências do Ministério da Saúde -, o município, em parceria com a iniciativa privada, adotará outras medidas de controle, como o plantio de citronela e de 40 mil mudas de lavanda, que atrai libélulas, predadores naturais do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

 

Sair da versão mobile