A Executiva municipal do MDB decidiu punir o vereador de Araraquara, Magal Verri, com suspensão de três meses por infidelidade partidária. Durante esse período, o parlamentar segue no cargo, mas fica proibido de qualquer ato partidário em nome do partido, não pode compor comissões na Câmara Municipal e nem participar das votações internas do MDB ou falar em nome do partido.
O vereador foi informado dessa decisão do Conselho de Ética do partido na sexta-feira, dia 8, durante reunião da Executiva. O parecer, votado por unanimidade, foi elaborado pelo presidente do Conselho, Delorges Mano, que ouviu os membros da legenda e, inclusive, o vereador Magal.
O parlamentar estava respondendo ao Conselho de Ética porque contrariou a decisão da bancada em votações polêmicas na Câmara Municipal, votando com o governo Edinho Silva (PT) em algumas situações, mesmo após o partido se posicionar contra.
“Tanto na defesa oral como escrita, ele [Magal] reconheceu isso, que não justificou o voto ao partido, que não seguiu a orientação e reconheceu o erro, por ser um vereador de primeiro mandato. Isso que acontece no MDB ocorre em todos os outros partidos estruturados. Isso já foi levado ao líder da bancada, Elias Chediek”, disse Aloísio Braz, o Boi, presidente do MDB de Araraquara.
Um dos projetos mais polêmicos de interesse do Executivo, aprovado na Câmara Municipal e que teve o apoio do voto de Magal Verri, foi o programa de ‘lotes urbanizados’ que financia terrenos de 125 metros quadrados para família de baixa renda, mas a construção das moradias será por meio de mutirão.
Magal foi eleito em 2016 pelo MDB com 1.188 votos. O Portal Morada não conseguiu contato com o vereador Magal Verri.
