Com a chegada do verão, os cuidados devem ser redobrados quanto à hidratação. De acordo com especialistas, a redução do volume de água no corpo pode, inclusive, levar as pessoas à internação.
“A desidratação ocorre quando a perda de água corporal não é reposta adequadamente”, explica Alysson Moraes Souza, médico no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Dr. Luiz Roberto Barradas Barata, unidade da Secretaria de Estado da Saúde localizada no bairro de Heliópolis, na zona sul da capital.
A ingestão insuficiente de líquidos, transpiração excessiva causada por exercícios físicos, diuréticos, calor ou febre também podem causar desidratação, assim como vômito, diarreia.
Em adultos, a falta de líquido no corpo pode causar fraqueza, tontura, cansaço, sonolência, aumento dos batimentos cardíacos e dores de cabeça. “Em casos mais graves, pode ocorrer redução acentuada da pressão arterial, parada da eliminação da urina, confusão mental, perda de consciência, convulsões, coma, falência de órgãos e até a morte”, salienta o médico.
Ingestão de líquidos
A desidratação pode ocorrer em qualquer idade, porém em crianças e idosos pode evoluir gravemente. Nesses casos, a intervenção médica é indispensável. Alguns fatores contribuem para as crianças serem mais suscetíveis à desidratação. Entre eles, está a ocorrência de doenças que provocam diarreia e vômitos.
“Crianças menores acometidas por esses males sofrem uma grande perda de líquido. Além disso, elas não costumam ingerir muito líquido por conta própria, o que agrava a situação”, revela Leonardo Camargo, gastroenterologista pediátrico do Hospital Estadual de Diadema, unidade da pasta gerenciada em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).
A ingestão de líquidos é necessária para prevenir desidratação em qualquer época do ano, principalmente durante o verão, quando as pessoas costumam passar mais tempo ao ar livre, expostos ao sol.