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Escolas alertam sobre riscos do “quebra crânio”

Nos últimos dias, especialistas e educadores têm se desdobrado para tentar coibir uma prática perigosa que viralizou entre estudantes, especialmente crianças e adolescentes, mas que pode provocar sequelas graves. Trata-se do “quebra crânio” ou “roleta humana”.

Espalhada como um desafio, a prática acontece quando três pessoas ficam lado a lado e aquela que está no meio (desavisada) salta, enquanto os dois das pontas aplicam uma rasteira. A ação, realizada como se fosse uma brincadeira, provoca uma queda violenta, que pode provocar lesões graves na cabeça, coluna ou outras partes do corpo, causando a queda e a pessoa bate a cabeça no chão.

Em Araraquara, a Diretoria de Ensino emitiu um comunicado para que as escolas alertassem os alunos e os pais sobre os riscos da prática e a necessidade de coibir a ação nas unidades de ensino. O comunicado pede também que os pais e responsáveis “conversem com seus filhos acerca do assunto, alertando para os danos de modo a conscientizá-los do perigo que esta prática representa e suas consequências, podendo até ser considerado ato infracional ou crime”.

A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) confirma, por meio de um comunicado assinato pela Diretoria executiva da entidade, que a queda provocada pela rasteira pode causar lesões irreversíveis ao crânio e encéfalo, além de danos à coluna vertebral. “Como resultado, a vítima pode ter seu desempenho cognitivo afetado, fraturar diversas vértebras, ter prejuízo aos movimentos do corpo e, em casos mais graves, ir à óbito”, esclarece.

 

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