Este foi um dos temas mais comentados durante o Painel Paulista Esportes, exibido na TV Cultura Paulista, desta semana. Muito em função da saída do técnico Cuca do Palmeiras. Assumiu em seu lugar o auxiliar Alberto Valentim. E o Palmeiras venceu duas seguidas.
O que acontece?
Segundo o técnico da Ferroviária, Paulo César de Oliveira, há jogadores que derrubam técnico sim! Há bons e maus profissionais como em qualquer lugar. Esta também é a opinião do jornalista José Carlos Magdalena e do Luís Antônio.
Eu, que milito no esporte há mais de vinte anos, já vi de tudo acontecer. Não tenho essa desconfiança. Tenho certeza convicta e absoluta de que, se o técnico não tem o grupo na mão, entenda-se por aí, a simpatia do grupo e outros atributos de pertencimento, o elenco vai fazer de tudo para que ele – técnico – não continue.
É bom dizer que, no caso do Palmeiras, o planejamento foi errado desde o início, quando contratou-se jogadores caros e em final de carreira como Felipe Mello e Michel Bastos. Jogadores que, por já terem jogado Copa do Mundo e frequentado os melhores times europeus, além de um alto salário, sentem-se confortáveis em questionar quaisquer decisões do treinador.
Venceram, portanto, o braço de ferro. Os jogadores ficaram, o técnico saiu. É de se concluir, utilizando-se da boa e velha lógica aristotélica, que sim, jogador derruba técnico. Quando e onde quiser.
Tá certo?