No último dia 7 de novembro, dois irmãos, de 16 e 17 anos morreram após se afogarem na Prainha do Juqueta, em Borborema. No momento do ocorrido, eles estavam acompanhados pelo pai e outro irmão, de 2 anos, que também se afogaram, mas foram resgatados e socorridos (assista a entrevista abaixo).
A família é moradora de Ibitinga-SP e aproveitava o domingo para se divertir, assim como centenas de pessoas que procuram o local para atividades de lazer, especialmente aos fins de semana. Apesar de ser um ponto turístico daquela região, utilizado para passeios náuticos, recreação e pesca, a estrutura de apoio aos banhistas gera queixas no que diz respeito à segurança, mesmo havendo cobrança para a entrada de veículos.
Com a falta de chuva dos últimos meses, o leito do Rio Tietê recuou dezenas de metros e aumentou o risco de acidentes. Apesar disso, segundo os frequentadores, há poucas informações sobre os perigos e nenhuma sinalização sobre as áreas de maior risco. As principais falhas são a ausência de marcação de limites para os banhistas e a falta de equipes salva-vidas.
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Em entrevista ao Jornal da Morada, a vice prefeita de Borborema, Sheila Maria Gonçalves De Oliveira, disse que a sinalização foi reforçada após a morte dos adolescentes e que equipes de salva-vidas deverão ser contratadas para atuar no local (confira a entrevista completa).
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