InícioNotíciasApós desabafo na rede, DISE declara que teve conta invadida

Após desabafo na rede, DISE declara que teve conta invadida

Policiais civis de Araraquara publicaram críticas à falta de efetivo e escolta de presos; Postagem foi apagada e autoria negada

O Portal Morada repercutiu em reportagem publicada na noite de segunda-feira (30) o desabafo de policiais civis da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) de Araraquara denunciando a ocupação de membros da corporação para a transferência de presos, o que estaria prejudicando as investigações e o trabalho de rotina das equipes. “Nós estamos sem condições de executar nossa primordial função (investigar e prender) e esta falta de condição está diretamente ligada a entrada em vigor da lei que instituiu a audiência de custódia e também a escolta de presos que estamos obrigados a fazer”, dizia a postagem.

Segundo os policiais, os detidos em flagrante são conduzidos à cadeia pública de São Carlos, porém devem ser ouvidos por uma autoridade judicial o mais breve possível, o que obriga o deslocamento de viaturas e policiais até São Carlos, para em seguida retornar com o preso para Araraquara.

A publicação, que não continha assinatura, foi apagada do perfil horas depois de publicada. Após a repercussão no Portal Morada, outra postagem foi emitida pela página oficial da DISE.

No texto, os policiais negam ser responsáveis pelas críticas e alegam que a conta foi invadida por hackers. “Em razão de ser postado um texto em 27/01/2017, intitulado "desculpas" que não é de nossa responsabilidade, sugerindo portanto, que provavelmente a página sofreu uma invasão inadequada. Assim que tomamos conhecimento, de imediato, tal postagem foi excluída.
Conforme vocês podem observar, o último "post" foi realizado em 31/12/2016”, diz o texto.

De acordo com a nova publicação, a página da DISE será colocada em “quarentena”, ou seja, estará no ar, mas sem novas postagens durante um período de 40 dias. A exclusão definitiva do perfil também não foi descartada caso não seja encontrada uma forma mais “segura” de manter a ferramenta.

“Informamos ainda, no intuito de tranquilizar a todos, que as mensagens "in box" não sofreram qualquer tipo de quebra de sigilo. ”, completa.

 

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