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Assassinos de policial revelam detalhes e motivos do crime

Antes de ser queimado, o PM foi golpeado 5 vezes com uma marreta. Veja vídeo da entrevista com o delegado da DIG

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) esclareceu na tarde desta terça-feira (04) o assassinato do Cabo da Polícia Militar Elias Mathias Ribeiro, de 50 anos, ocorrido nesta madrugada.

Durante as diligências coordenadas pelo Delegado Fernando Bravo, a equipe de investigadores conseguiu esclarecer com detalhes o passo a passo desse crime.

Segundo informações, o Cabo Mathias mantinha um relacionamento amoroso com uma mulher de 40 anos chamada Jaciane Maria que durava mais de cinco meses. Jaciane tem duas filhas, Larissa, de 22 anos, e outra filha, de 20 anos, que teve o nome preservado por não ter participação no crime.

A filha de 20 anos procurou Mathias pedindo ajuda para alguns problemas pessoais. Ele acabou mantendo relações sexuais com a jovem e filmou a relação.

O vídeo foi parar na mão de Jaciane que mostrou para Larissa. Revoltada a filha mais velha procurou o tio de sua mãe, Genivaldo da Silva, de 54 anos, e juntos arquitetaram a morte do policial militar.

Mathias foi convidado a ir na casa de Jaciane na noite desta segunda-feira (03). O policial recebeu uma marretada na cabeça, enquando dormia na cama do casal e perdeu os sentidos. Em seguida, Genivaldo efetuou mais quatro golpes na cabeça do policial que morreu no local.

A vítima foi embalada no colchão para facilitar o transporte e foi colocado dentro de seu próprio veículo, um Hyundai Tucson de cor prata.

Genivaldo conduziu o veículo do policial até uma área afastada da cidade. Jaciane e Larisa acompanhavam o veículo com um Ford Eco Esporte de cor prata. Em um canavial as margens da Vicinal José Barbanti Neto, que liga Américo Brasiliense até a SP 255, Genivaldo ateou fogo no veículo e fugiu com as cúmplices.

A DIG conseguiu prender as duas mulheres. Na tentativa de se livrar das evidências, o quarto onde Mathias foi assassinado foi pintado e limpo, mas gotas de sangue foram encontradas no local pela equipe de peritos do Instituto de Criminalistica de Araraquara. Os três peritos que foram ao local também encontraram sangue na cabeceira da cama e na pia do banheiro. Constataram que a parede atrás da cama estava com pintura fresca. Um exame será feito no interior da Ecosport para verificar vestígios de sangue da marreta.

Genivaldo está foragido. O Delegado Fernando Bravo solicitou a prisão temporária das acusadas que seguem a disposição da justiça após confessar o crime. A DIG solicita que qualquer informação que possa levar a prisão de Genivaldo seja feita através do Disque Denúncia 181 da Polícia Civil.

O Corpo da vítima foi encaminhado para o IML de São Paulo para passar por perícia.

Editado em 04/06/19 as 23h13

Genivaldo foi preso na tarde desta quarta-feira (05), veja o momento de sua chegada a DIG, ele também confessou o crime.

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