A Seleção Brasileira enfrenta o Equador nesta quinta-feira (5), às 20h, no Estádio Monumental de Guayaquil, pela 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
O confronto promete ser equilibrado, já que o Equador ocupa a vice-liderança com 23 pontos, enquanto o Brasil está em quarto, com 21. A vitória é fundamental para a equipe brasileira seguir com chances reais de garantir a classificação antecipada, dependendo também de resultados paralelos.
Em sua primeira escalação oficial à frente da equipe, o técnico Carlo Ancelotti deve mandar a campo uma formação mesclando experiência e juventude: Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alexsandro, Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães, Gerson; Estevão, Vini Jr. e Richarlison. A presença do jovem Estevão, de apenas 17 anos, chama atenção. Com Raphinha suspenso pelo terceiro cartão amarelo e Rodrygo lesionado, o atacante que está de saída do Palmeiras recebeu elogios do comandante italiano, que destacou seu talento e caráter, mas frisou a importância de trabalhar com cautela em seu desenvolvimento.
Esta partida marca um momento especial na carreira de Ancelotti, que estreia como técnico de uma seleção após décadas de sucesso em clubes europeus. Em entrevista coletiva, ele afirmou estar motivado com o desafio e elogiou a disposição do elenco brasileiro. “Penso que estar aqui é algo muito bonito para a minha carreira, treinar uma seleção pela primeira vez, ainda mais a seleção do Brasil, que não é uma qualquer. Histórica. Tenho uma grande ilusão, motivação para fazer o melhor possível e tentar chegar ao objetivo final. Me dá muita confiança o que vejo, os jogadores, a gana que os jogadores têm para vestir a camisa amarela”, disse o técnico italiano.
O Brasil carrega um retrospecto positivo contra os equatorianos e tenta manter uma invencibilidade que já dura quase 21 anos — a última derrota aconteceu em 2004, também pelas Eliminatórias. Mesmo ciente das dificuldades, Ancelotti trata o duelo como um teste importante para observar o comportamento da equipe e ajustar seu estilo de jogo. A expectativa é grande, tanto pelo desempenho em campo quanto pelo início de uma nova era sob o comando do treinador europeu.
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
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