A Ferroviária/Fundesport foi eliminada do Brasileirão Feminino após a derrota por 1 a 0 para o Rio Preto na última quarta-feira na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara. Um empate naquela partida classificaria o time araraquarense para a próxima fase da competição, mas uma decisão tomada pelo STJD não permitiria a equipe seguir adiante. Isso porque o time grená foi julgado no último dia 25 de setembro pela escalação irregular da lateral Daiane, que foi expulsa na final da Copa do Brasil contra o Kindermann e deveria cumprir no Campeonato Brasileiro, o que não aconteceu. Com isso, a Ferroviária/Fundesport foi punida com a perda de 8 pontos. Como havia conquistado 6 (terceira melhor campanha do Grupo 1), a equipe teve sua pontuação reduzida para -2, terminando assim com a pior campanha da primeira fase da competição nacional.
O diretor da equipe, Danilo Zero, explicou a situação. “Realmente houve uma interpretação divergente entre o clube e o STJD, que acabou levando à punição do clube com a perda de pontos. A Daiane foi expulsa contra o Kinderman na Copa do Brasil e pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva, ela deveria cumprir a punição da próxima partida de competição organizada pela entidade, ou seja, o Brasileiro. O clube não se atentou a isso porque o Regulamento Geral de Competições de 2015 fala que os impedimentos automáticos são extintos quando a competição é findada. Assim, o clube entendeu que a Copa do Brasil se findou e por isso a atleta não teria que cumprir as suspensão. Apesar de mostrarmos um documento oficial da CBF que contradiz o Código, eles não entenderam isso”, explica.
Danilo, no entanto, isenta o tribunal da eliminação, que ocorreu dentro de campo. “Apesar de termos jogado melhor, assim como foi contra o Santos, fomos eliminados. Infelizmente jogar melhor não é suficiente, tínhamos que ganhar a partida e não ganhamos. O Rio Preto e o Santos foram superiores e fizeram os gols que não conseguimos fazer”, completa Danilo.
