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Caso Kênya: autor se apresenta à Polícia Civil

Morador do Vitório De Santi, Almir José Gomes Nascimento matou a jovem de 21 anos na última sexta-feira, no centro de Araraquara

O autor do bárbaro crime praticado em Araraquara, na última sexta-feira (9), Almir José Gomes Nascimento, 38 anos, se apresentou na manhã desta quarta-feira (14), na Delegacia de Investigações Gerais (DIG), responsável pela investigação. Ele matou à facadas a jovem Kênya Regina Silveira de Oliveira, de 21 anos.

O Portal Morada antecipou em reportagem que o suspeito se entregaria à Polícia (leia aqui). Acompanhado pelo advogado, Almir, morador do Jardim Vitório De Santi, em Araraquara, não quis falar com a imprensa. O advogado, no entanto, afirmou que o cliente esclareceria detalhes sobre as circunstâncias do assassinato. Ele alega que o crime não foi premeditado.

No início da tarde da última sexta-feira (9), Kênya foi esfaqueada e morta no centro de Araraquara. O crime aconteceu num estacionamento, próximo à residência da vítima, no cruzamento da Avenida Feijó com a Rua Expedicionários do Brasil.

Durante uma discussão no local, ele pegou uma faca e golpeou o pescoço de Kênya, que chegou a andar até o portão sem conseguir pedir ajuda e morreu com o celular na mão.

A vítima pagava mensalmente uma vaga no estacionamento para guardar o veículo que Almir, então seu namorado, teria comprado de presente para ela, uma motocicleta Ninja Kawasaki de cor verde.

A felicidade do casal foi registrada por uma postagem em uma rede social da concessionária onde o veículo foi adquirido, o que teria causado uma discussão da vítima com sua outra namorada, forçando o fim do relacionamento com o autor do crime, segundo uma testemunha.

Ainda durante o final de semana, a DIG já sabia quem era o autor e fechava o cerco para prendê-lo. Durante as diligências, um amigo do autor chegou a ser preso por porte ilegal de arma de fogo.

O trabalho de investigação seguiu em sigilo para que o autor fosse encontrado. Na casa de Almir foram encontrados indícios da obsessão pela vítima – o que a defesa nega.

Natural de  Rio Formoso-PE, Almir era motorista em uma distribuidora de bebidas há 10 anos e era considerado uma pessoa calma e um excelente funcionário, segundo amigos de profissão.

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