InícioEsporteClássico Majestoso decide o Paulistão pela 10ª vez

Clássico Majestoso decide o Paulistão pela 10ª vez

Corinthians e São Paulo eliminaram Santos e Palmeiras e disputarão o título

Repleto de história e rivalidade, o clássico Majestoso, entre São Paulo e Corinthians, decidirá o Campeonato Paulista pela décima vez na história. Foram sete finais, além de três jogos em rodadas definitivas. Os times chegaram na decisão do Paulistão 2019 ao eliminar os rivais Santos e Palmeiras, respectivamente. Os dois jogos decisivos serão aos domingos, às 16h.

Ainda em 1938, no começo do profissionalismo, o Campeonato Paulista era disputado em pontos corridos. Quis o destino que Corinthians e São Paulo chegassem na última rodada separados por dois pontos, com vantagem alvinegra. Na Fazendinha, a decisão começou dia 23 de abril. O São Paulo marcou 1 a 0, mas a partida foi interrompida aos 21 minutos por causa da chuva. Dois dias depois, ela foi retomada, o Corinthians empatou com gol de Carlito e conquistou o título ao terminar com 17 pontos, contra 14 do rival (à época, a vitória valia dois pontos).

Em 1957, a situação era semelhante. Corinthians e São Paulo estavam empatados em pontos (28), mas atrás do Santos (29) que venceu o Palmeiras no dia anterior. No dia 29 de dezembro, quem vencesse na rodada final, se tornaria o campeão. O Tricolor marcou 3 a 1, com gols de Amauri, Canhoteiro e Maurinho – Rafael descontou – e venceu o torneio no ano da estreia de Pelé.

A primeira finalíssima entre ambos aconteceu em dezembro de 1982, opondo o bicampeão paulista contra a Democracia Corintiana. Em duas partidas disputadas no Morumbi, o Corinthians se deu melhor e venceu o primeiro jogo por 1 a 0, com gol de Sócrates, e fez 3 a 1 na volta, com gols de Biro-Biro (2) e Casagrande, enquanto Darío Pereyra fez o gol tricolor.

Com a mesma base, os times voltaram a se encontrar em 1983. Mais uma vez os dois jogos foram disputados no Morumbi e o campeão foi o Corinthians. No jogo de ida, Sócrates marcou o gol da vitória por 1 a 0. O Doutor voltou a balançar as redes na volta, que teve gol de Marcão para o São Paulo e resultado de 1 a 1, dando o título para o Corinthians.

Em 1987, as composições da semifinal foram as mesmas de 2019. O São Paulo eliminou o Palmeiras e o Corinthians passou pelo Santos. Na decisão, o tricolor abriu vantagem ao fazer 2 a 1 no primeiro jogo – Edivaldo e Lê marcaram para o São Paulo e João Paulo descontou para o Corinthians – e se sagrou campeão ao segurar o empate sem gols na segunda partida.

Finalistas do Campeonato Brasileiro no ano anterior – vencido pelo Corinthians – os rivais voltaram a se encontrar em uma decisão em 1991. Com uma atuação brilhante de Raí, autor de três gols, o Tricolor abriu larga vantagem já no jogo de ida. Na volta, o time de Telê Santana segurou o 0 a 0 e foi campeão paulista, começando uma sequência que ainda teria o Brasileiro, Libertadores e Mundial nos anos seguintes.

Em 1997, o campeonato foi decidido em um quadrangular final. Após vencerem Palmeiras e Santos nas duas primeiras rodadas, São Paulo e Corinthians se encontraram no jogo decisivo. O time alvinegro, por ter melhor saldo, tinha vantagem do empate. O 1 a 1 – gol de André para o Corinthians e Fábio Aurélio pelo São Paulo – o Corinthians ficou com a taça.

Protagonista em 1991, Raí voltaria a ser o personagem da final em 1998. Sem ele, o Corinthians venceu o primeiro jogo da decisão por 2 a 1, gols de Marcelinho Carioca e Cris, com Fabiano descontando. O meia chegou entre os dois jogos, começou como titular, e marcou o primeiro gol tricolor. Didi ainda fez o gol que daria o título para o time alvinegro, mas França marcou duas vezes, o São Paulo venceu por 3 a 1 e foi o campeão.

A última final estadual entre as equipes aconteceu em 2003. O Morumbi mais uma vez foi o palco das duas partidas. Melhor nas fases anteriores, o São Paulo tinha a vantagem de jogar “por dois resultados iguais” (no caso, eram dois empates). Nas finais com mais gols, o Corinthians venceu por 3 a 2 (Rogério, Gil e Fábio Luciano; Luis Fabiano e Reinaldo) e repetiu o placar na volta (Liedson e Jorge Wagner, duas vezes; Luis Fabiano e Fabiano) para ficar com o título mais uma vez.

 

 

 

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