InícioNotíciasCom medo, funcionários se recusam a abrir posto de saúde

Com medo, funcionários se recusam a abrir posto de saúde

Enfermeira chefe foi agredida na UBS Dr. Ruy de Toledo, no Selmi Dei

Na manhã desta terça-feira (18), por volta de 7 horas, funcionários se recusaram a abrir o posto do Selmi Dei para o atendimento, gerando revolta na população que já esperava do lado de fora.

Segundo informações de testemunhas, a enfermeira chefe foi agredida no dia anterior. O atendimento na unidade de saúde só começou após a chegada da Guarda Civil Municipal. 

Em entrevista ao Portal Morada, uma usuária do posto relatou que a falta de médicos é frequente e que os pacientes são maltratados pelos funcionários. Ainda, alegou que a farmácia não tem remédio e os horários de funcionamento são restritos. “Isso sempre foi uma zona. Quando perdemos a paciência, aí as funcionárias se doem e chamam a reportagem”, completa.

A Polícia Militar também foi acionada. Nenhum incidente foi registrado. Em nota, a secretaria municipal de Saúde afirma que o atraso de meia-hora para o início do expediente "se deu por decisão da equipe de profissionais daquela unidade, alegando falta de segurança".

"O problema começou no dia anterior, segunda-feira. Uma enfermeira foi agredida, registrou Boletim de Ocorrência (BO) e alega ter recebido ameaças durante a noite. Diante disso, por questão de segurança, a equipe pediu apoio da Guarda Municipal para a abertura do posto e ficou aguardando até a chegada de uma viatura. A Polícia Militar também esteve no local. Assim, excepcionalmente hoje, o atendimento iniciou-se às 7h30hs, ao invés das 7h, e encerrará às 16h30", conclui a nota. 

 

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