O Campeonato Paulista da Série A1 começa no dia 17 de janeiro e praticamente todos os clubes já definiram os seus treinadores. O Santos é quem ainda mantém o mistério. Uma parte da diretoria quer manter Elano como treinador e dar uma oportunidade durante o estadual, enquanto outra parte prefere trazer um técnico mais experiente. Recém eleito, o presidente José Carlos Péres sonha com Jair Ventura.
De qualquer forma, os outros 15 times já estão estruturados com os seus comandantes técnicos. São Bento, São Caetano, Bragantino, Corinthians, Ferroviária, Mirassol e Santo André mantiveram os mesmos treinadores da temporada 2017, enquanto Red Bull Brasil e Ituano preferiram dar uma oportunidade para os ‘prata da casa’.
Botafogo – Léo Condé
Promissor, inteligente e com muito a acrescentar no futebol. Léo Condé chega em Ribeirão Preto com a pinta de um nome jovem e com boas ideias. Com apenas 39 anos, já trabalhou em clubes importantes do futebol brasileiro, como Tupi, Caldense, Sampaio Corrêa, Bragantino, Goiás e CRB. Foi inclusive campeão alagoano na temporada de 2017.
Bragantino – Marcelo Veiga
Quando o papo é experiência, principalmente no interior de São Paulo, o nome que não pode faltar na lista é Marcelo Veiga. Quando se trata de Bragantino então, o treinador é praticamente nascido e criado no Nabi Abi Chedid. Essa será a sexta passagem do técnico pelo time de Bragança Paulista, onde já estabeleceu casa e família. Na carreira passou por grande clubes como Guarani, Portuguesa e Mogi Mirim.
Corinthians – Fábio Carille
Talvez o grande nome a ser batido na competição. Mostrou em 2017 como se faz: foi campeão paulista e ainda campeão brasileiro, numa temporada incrível e justamente na sua estreia. Assumiu, meio contrariado, o lugar de Tite, que foi para a Seleção Brasileira. Com os pés no chão e a confiança dos jogadores, mostrou um esquema de jogo inteligente e massacrou os adversários, principalmente no primeiro semestre.
Ferroviária – PC de Oliveira
Por muito pouco a Ferroviária não foi rebaixada em 2017, mas nem por isso a direção achou melhor trocar o nome do treinador. De fato, não foi culpa de PC de Oliveira. Técnico de futsal, ele ganhou a confiança do clube para assumir o time no Campeonato Paulista e conseguiu importantes resultados, mas freou na própria limitação técnica do elenco. Agora com novos reforços, promete uma campanha melhor.
Ituano – Vinícius Bergantin
Ex-jogador, Vinícius começou ainda no Sub-17 do Ituano em 2012, com resultados promissores e um trabalho que chamava a atenção. Depois assumiu o Sub-20 e chegou na final do campeonato Paulista da categoria. Comandou duas Copa São Paulo de Futebol Júnior. A principal aposta da diretoria é que o elenco também é formado no clube, então o novo treinador tem todo o respaldo no vestiário.
Linense – Moacir Júnior
Já com 50 anos, Moacir Júnior chegou em Lins com a missão de repetir a campanha de 2017 com o Botafogo-SP e colocar o Linense na segunda fase do Campeonato Paulista. De fato ele tem capacidade pra isso. Vem de uma Série C com o Cuiabá, mas já trabalhou em Tombense, Boa Esporte, Criciúma, Náutico, ABC e América-MG. Em 2016 foi técnico do Linense também no estadual.
Mirassol – Moisés Egert
O clube vai dar continuidade no trabalho do treinador, que assumiu no segundo semestre de 2016, durante a Copa Paulista, e não saiu mais. Ao total foram 57 jogos, com 24 vitórias e uma briga no Campeonato Paulista por uma vaga na segunda fase, mas que não aconteceu graças ao grupo forte que caiu, com Santos e Ponte Preta. Já trabalhou em Linense, Sertãozinho, Ferroviária e Noroeste.
Novorizontino – Doriva
Começou como auxiliar técnico do Ituano em 2012 e aos poucos ganhou uma oportunidade no time principal. Em 2014 foi campeão paulista e deu um ‘up’ no seu currículo. Tentou repetir o mesmo sucesso nos grandes clubes e recebeu oportunidades em Atlético-PR, Ponte Preta, São Paulo, Bahia, Santa Cruz e Atlético-GO,mas nenhuma delas vingou. Agora com o Novorizontino quer provar que realmente é um bom técnico da nova geração.
Palmeiras – Roger Machado
Um dos treinadores mais promissores do futebol brasileiro, mas que ainda está devendo resultado e principalmente títulos para comprovar que consegue traduzir suas ideias do papel para as quatro linhas. Assumiu no final de 2017 o lugar de Cuca e precisa saciar a sede da torcida do Palmeiras por títulos. O Campeonato Paulista, por exemplo, o clube não vence há 10 anos. Tem na carreira bons trabalhos no Atlético-MG e Grêmio.
Ponte Preta – Eduardo Baptista
Viveu um 2017 para esquecer. Assumiu o Palmeiras numa temporada de muita responsabilidade, em que deveria brigar por títulos em todas as competições que disputasse. Mesmo com um bom trabalho, não conseguiu corresponder as expectativas. Novamente com a Ponte Preta, assim como foi em 2016, tem uma missão parecida: recolocar o time novamente na final do Paulistão.
Red Bull Brasil – Ricardo Catalá
Era auxiliar-técnico do clube na época de Maurício Barbieri e também é uma solução caseira do Red Bull Brasil, que gosta de apostar em seus novos talentos. Ricardo Catalá começou no clube em 2013 e ajudou no acesso à primeira divisão estadual. Trabalhou também com Alberto Valentim e Silas, mas ainda precisa mostrar se tem o que é necessário para ser treinador.
Santo André – Sérgio Soares
Segue no ABC Paulista. Natural de São Paulo, Sérgio Soares está há três temporadas trabalhando em clubes da Grande São Paulo durante o estadual. Em 2016 foi o São Bernardo e este ano no Santo André. Na próxima temporada será novamente no Ramalhão, onde não conseguiu um bom desempenho em 2017 e ainda precisa mostrar o seu valor. Na carreira recente passou por Bahia, Ceará e Goiás.
Santos – Elano
Todo treinador tem um começo, mas nem todos eles tem o prazer de começar a caminha de técnico no clube do coração. Desde que abandonou os gramados, Elano assumiu o posto de comandante no Santos, apenas como auxiliar, mas aos poucos foi ganhando confiança. Com a saída de Levir Culpi no Campeonato Brasileiro assumiu o cargo principal e agora precisa mostrar que é tão bom na área técnica quando era dentro dos gramados.
São Bento – Paulo Roberto Santos
Hoje é um dos técnicos há mais tempo no mesmo clube. Assumiu o São Bento em 2014, ainda na Série A2 do Campeonato Paulista. Conquistou o acesso e, na Série A1, ficou uma das vagas na Série D do Brasileiro. Meteoricamente, subiu para Série C e nesta temporada subiu para a Série B, numa reação incrível e inesquecível em Sorocaba. Os bons trabalhos fazem dele um dos melhores técnicos do campeonato.
São Caetano – Luiz Carlos Martins
Com 62 anos, o treinador caminha para ser um dos profissionais mais longevos na área, principalmente porque já está há três temporadas no São Caetano, colecionando bons resultados. Ano passado foi fundamental na busca pelo acesso na Série A2, que recolocou o clube na primeira divisão estadual. Na carreira também já trabalhou em times como Oeste, São Bernardo, Audax, Mirassol e Juventude.
São Paulo – Dorival Júnior
Campeão paulista com o Santos em 2016, Dorival Júnior quer levantar mais uma vez o caneco estadual em 2018. Nos últimos anos, com trabalhos a longo prazo, ficou mais identificado com o time da Vila Belmiro, mas coleciona uma carreira vitoriosa e muita experiente, já que já trabalhou em Vasco, Atlético-MG, Cruzeiro, Internacional, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, além de outros como Juventude, Avaí, Criciúma e Fortaleza.