O jogo entre França e Austrália neste sábado, no Estádio Olímpico de Sochi, não teve grandes emoções em campo, contudo, o uso de tecnologias para definir ao menos dois gols da partida agitou o segundo tempo. Apesar de ampla favorita, a seleção francesa não conseguiu criar grandes jogadas e teve dificuldades para vencer o jogo por 2 a 1, valido pela primeira rodada do Grupo C da Copa do Mundo Rússia 2018.
Aos 12 minutos do segundo tempo, o atacante francês Griezmann caiu na área depois de chegada do zagueiro Ridson, mas o juiz mandou seguir o jogo. Alguns segundo depois, contudo, paralisou a partida e foi reanalisar o lance em monitor na beira do campo, usando pela primeira vez a tecnologia do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês). Revisto o lance, o pênalti foi marcado, Ridson levou amarelo e Griezmann convertou, abrindo o placar.
Poucos instantes depois, aos 16 minutos, a Austrália teve chance de cruzar na área depois de falta cometida pelo francês Kanté. Em um lance bizarro, o zagueiro Umtiti pulou para cabecear, mas subiu com os braços erguidos e acabou tocando a mão na bola. Depois de alguns segundos de hesitação, o árbitro marcou pênalti, mas não ficou claro se recebeu auxílio do VAR.
A partida parecia se encaminhar para um melancólico 1 a 1, mas, aos 34 minutos as novas tecnologias usadas pela arbitragem salvaram mais uma vez o jogo. Depois de tabela entre Pogba e Giroud, Pogba chutou para o gol, a bola bateu na trave de cima e depois dentro do gol. O árbitro precisou da confirmação de que a bola realmente tinha passado pela linha e entrado para validar o gol.
Uma das seleções indicadas como favorita para o título do mundial, a França teve mais trabalho para vencer o jogo do que se esperava. E, se a partida foi histórica, o motivo foi o auxílio da tecnologia na arbitragem e não o futebol jogado. Tanto o uso do VAR, quanto a confirmação de que a bola do segundo gol entrou, foram essenciais para o resultado do jogo, que não sofreu nenhum problema de continuidade pelas interferências.