InícioNotíciasGeralDIG aponta envolvimento de funcionário de hospital em desvio de remédios

DIG aponta envolvimento de funcionário de hospital em desvio de remédios

Interceptação telefônica revelou participação de funcionário da Santa Casa de Araraquara no esquema, desmantelado pelo GAECO
 
A DIG – Delegacia de Investigações Gerais concluiu inquérito e apontou um funcionário da Santa Casa de Araraquara como parte de uma célula de um grupo criminoso que desviava medicamentos de alto custo, usados no tratamento de câncer.
 
O acusado estava sendo investigado pelo GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, órgão do Ministério Público do Estado de São Paulo, que acompanhava os passos de uma quadrilha com ramificações em várias cidades do Estado.
 
Há dois meses, durante operação conjunta com Anvisa e Polícia Militar, o GAECO apreendeu três caixas de remédio (GLIVEC 400mg), do Ministério da Saúde, na casa do funcionário da Santa Casa. Ele não estava na residência, mas depois se apresentou à polícia acompanhado de um advogado.
 
O delegado Fernando Bravo, responsável pela DIG, conta que o homem negou as acusações, mas interceptações telefônicas revelaram que ele negociava o desvio dos remédios com o dono de uma distribuidora de medicamentos, com sede em Bauru, onde teve início o esquema.
 
A polícia não tem dúvida que ele fazia parte do grupo criminoso que desviou cerca de R$ 4 milhões em remédios de alto custo no Estado de São Paulo. O delegado concluiu o inquérito e encaminhou o caso para a Justiça. O acusado aguarda a decisão em liberdade.
 
Operação em maio
No dia 19 de maio, Policiais Militares acompanhados de agentes do GAECO e Anvisa cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do funcionário Santa Casa de Araraquara, no Santa Angelina, e localizaram no guarda roupas dele três caixas de remédios de alto custo no valor de R$ 5 mil cada. Ele não estava na residência e nem no hospital. A esposa dele foi levada para prestar esclarecimentos na delegacia.
 
No mesmo dia foram presas quatro pessoas em Piratininga, duas em Bauru, três em Ribeirão Preto, uma em Campinas, uma em São Paulo e uma em Goiânia, todas envolvidas no esquema. 
 

 

Sair da versão mobile