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Escolas municipais participam do projeto Ciência na Escola

Quinta edição da feira foi realizada pela Uniara no salão social do Orfanato Renascer

Com o objetivo de aproximar os alunos do ensino fundamental, médio e técnico do ambiente acadêmico, a Universidade de Araraquara (Uniara) promoveu a quinta edição da Feira Ciência na Escola, no salão social do Orfanato Renascer, na Vila Maria Helena, nesta terça-feira (5).

O vice-prefeito e secretário do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Damiano Neto, as secretárias municipais Clélia Mara dos Santos, da Educação, e Juliano Lujan, da Saúde, e o coordenador da Indústria e Tecnologia, Alexandre Kopanakis, participaram da abertura ao lado do professor doutor André Capaldo Amaral, da Uniara.

Clélia dos Santos agradeceu aos organizadores do evento pelo convite às escolas municipais e ressaltou o empenho de professores e alunos na elaboração de projetos de Biotecnologia.

“Curiosidade, descobrimento na pesquisa e desenvolvimento de ciência nessa construção. É a oportunidade que a Uniara nos traz para nossas meninas e nossos meninos nesta quinta edição da feira. Com as novas tecnologias, a gente desenvolve cidades, estradas e o País”, afirmou a secretária.

Damiano Neto parabenizou a direção da Uniara pela iniciativa e aos demais parceiros que reconhecem a importância e os objetivos do projeto Ciência na Escola.

“Um projeto extremamente valioso, o qual a Prefeitura tem a satisfação de apoiar, porque acredita na transformação das pessoas e da sociedade por meio da educação. Sem dúvida, é uma ferramenta de disseminação de conhecimento muito significativa para esses jovens”, elogiou.

Protagonistas

O professor de Ciências Lucas Vizentin, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vereador Edmilson de Nola Sá, relatou que a escola elaborou dois projetos sobre o sistema solar; um em relação ao diâmetro dos planetas e outro referente a distância ao sol, e um terceiro sobre o que representa a constelação na bandeira do Brasil. Vizentin destacou o protagonismo dos alunos que se dedicaram às pesquisas.

“Nós priorizamos materiais recicláveis e também a questão da acessibilidade. Por isso, trabalhamos com textura e descrição em Braille, pensando nas pessoas com deficiência visual. O trabalho foi 100% feito pelos alunos e também com a colaboração dos professores de Matemática de Língua Portuguesa. A feira também é o momento que a gente coloca o aluno como protagonista. Com a nossa orientação, o aluno vai pesquisar, construir e explicar o projeto”, argumentou Vizentin.

A aluna Lohan Eduardo, da Emef Nola Sá, de 10 anos, atuou na elaboração do projeto sistema solar e gostou da experiência. 

“Nós fizemos o sistema solar com planetas rochosos e gasosos, com materiais recicláveis para os deficientes visuais tocarem e também em Braille. Eu vou bem nas aulas de Ciências e Educação Física. Eu tiro dez em Ciências”, contou.

Premiação

Participaram da feira 7 escolas municipais, com 23 projetos.

Destes, 5 escolas de ensino fundamental apresentaram 16 projetos desenvolvidos por estudantes dos anos finais: Emef Henrique Scabello, Emef Olga Ferreira Campos. Emef Caic Engenheiro Ricardo Caramuru de Castro Monteiro, Emef Gilda Rocha de Mello e Souza e Emef do Campo Hermínio Pagotto, do Assentamento Bela Vista.

Além da participação de estudantes dos anos finais, 2 Escolas de Ensino Fundamental Integral participaram com 7 projetos desenvolvidos por estudantes de anos iniciais (4º e 5º anos).

Estas escolas se destacam pelo diferencial de sua proposta pedagógica que, com o objetivo de potencializar o ensino e a aprendizagem nos campos das ciências exatas e biológicas, as aulas de Ciências e Matemáticas são ministradas por professores especialistas de cada área.

Foram premiados 3 projetos de 3 escolas municipais: “O lábaro que ostenta estrelado: astronomia na Bandeira Nacional”, na categoria Ciências Exatas e da Terra, EMEF do CAIC Eng. Ricardo C. C. Monteiro; “Horta da sabedoria”, categoria Ciências Biológicas e da Saúde, EMEF José Roberto Pádua de Camargo, e “As linguagens de Da Vinci”, categoria Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes, EMEF do CAIC Eng. Ricardo C. C. Monteiro.

Foto: Tetê Viviani / Prefeitura de Araraquara

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