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Evento em área de lazer termina com jovem esfaqueado

Durante uma briga, no imóvel localizado no Jardim São Rafael, um adolescente de 16 anos feriu um jovem de 19 anos no abdômen

Um adolescente de 16 anos é acusado de esfaquear um rapaz de 19 anos durante uma briga no início da madrugada deste domingo, dia 11, no Jardim São Rafael. O fato ocorreu por volta de 1h da madrugada durante um evento em uma área de lazer.

Uma mulher, identificada no Boletim de Ocorrência da Polícia Civil como responsável pelo evento, relatou que a briga ocorreu depois que três pessoas discutiram do lado de fora da festa. Na ocasião, o adolescente de 16 anos queria sair do evento com sua namorada, também menor de idade. Mas a responsável pela festa não permitiu, pois ela não tinha autorização do pai da garota para deixa-la sair da área de lazer.

Houve então um desentendimento entre a organizadora do evento e o adolescente, mas a situação foi logo controlada. Porém, pouco tempo depois, começou uma briga entre o mesmo adolescente de 16 anos e um rapaz de 19 anos. O menor pegou uma faca que estava na mochila e feriu o outro jovem no abdômen, que precisou ser socorrido para UPA – Unidade de Pronto Atendimento do Valle Verde, aparentemente sem gravidade.

O menor chamou um motorista de aplicativo e deixou o local. Ele foi localizado pela Polícia Militar na casa da namorada e levado para a delegacia. O adolescente confessou a agressão à faca, mas justificou dizendo acreditar que a vítima estava com algo para ataca-lo.

Segundo o Boletim de Ocorrência, autor e vítima não têm histórico criminal. O agressor foi liberado para a mãe, que compareceu na delegacia e afirmou que o filho estuda, faz curso técnico e trabalha registrado como menor aprendiz.

O delegado de plantão, Gustavo Maio, justificou que não determinou a apreensão em flagrante do adolescente “porque não foram apresentadas importantes testemunhas do fato, ficando impossível apurar, neste momento, os reais motivos da briga, a proporção entre a agressão e a defesa." Ele analisou também o fato de o menor trabalhar, estudar e, aparentemente, não se encontrar em situação de risco, como estabelece o ECA – Estatuto da criança e Adolescente.

 

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