No último final de semana, o Portal Morada publicou com exclusividade (leia aqui) uma reportagem sobre o descontentamento de parte dos membros da Guarda Civil Municipal contra o escolhido do futuro prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), para comandar a corporação ao longo do seu mandato. Coronel Humberto Figueiredo, oficial da Polícia Militar, que já ocupou o cargo entre 2001 e 2004, voltaria ao posto a partir de janeiro.
Segundo o grupo de guardas, a nomeação do coronel incorria em desrespeito a Lei Federal 13.022/14, que estabelece as normas gerais para as guardas municipais. Em seu Capítulo VII, Artigo 15, o texto determina que “os cargos em comissão das guardas municipais deverão ser providos por membros efetivos do quadro de carreira do órgão ou entidade”.
Oficialmente, a polêmica não influenciou na decisão do coronel de desistir da nomeação. A justificativa apresentada pelo nomeado nas redes sociais é de cunho pessoal. Figueiredo já recebe o teto salarial do Estado e não poderia acumular outro benefício público.
“E, como tudo na vida está sujeito a mudanças, decidi rever minha intenção inicial de transferir-me para a Reserva Remunerada e continuo, mais motivado do que nunca, à frente do Comando CPI três”, declarou.
O nome do substituto ainda não foi divulgado pela equipe de Edinho Silva.

