Desde que voltou ao futebol brasileiro, Grafite vem surpreendendo. Os longos anos jogando na Europa e Oriente Médio lançaram uma desconfiança sobre o atleta quando foi apresentado pelo Santa Cruz, clube que o projetou no cenário nacional em 2001, mesmo ano em que defendeu a Ferroviária. Contudo, em três jogos com a camisa coral, foram dois gols, sendo um na vitória sobre o Botafogo, na reestreia do jogador.
Quando se transferiu para o Le Mans, da França, Grafite se afastou dos gramados brasileiros por nove anos, até retornar ao Santinha no mês passado. Antes de chegar ao Arruda, passou por dois clubes do Oriente Médio, o que prejudicou o ritmo do atacante.
“Passei os últimos quatro anos no Oriente Médio e o nível técnico daqui é muito mais alto. A velocidade de jogo também é muito maior. Estou começando a me adaptar agora”, afirmou o jogador.
O camisa 23 do Santa Cruz divide o ataque coral com Anderson Aquino, artilheiro da Série B ao lado de Zé Carlos, do CRB, com dez gols. Para Grafite, o companheiro está sendo fundamental para a readaptação dele ao estilo de jogo do Brasileiro da Série B.
“O Aquino é um excelente companheiro e vem me ajudando muito na adaptação, além da entrada no time nos últimos três jogos. O entrosamento vem ocorrendo jogo a jogo, treino a treino. Sabemos que precisa melhorar ainda mais, mas ele tem muita qualidade. É o artilheiro da Série B. Tomara que continuemos nos entrosando”, torce o centroavante.
Aquino e Grafite são as principais esperanças de gols da torcida do Santa Cruz para o confronto desta sexta-feira, frente ao Macaé, no Arruda. A bola rola às 21h30, pela 20ª rodada da Série B.
