A vigilância epidemiológica de Ibitinga recebeu nesta sexta-feira (08/05), do instituto Adolfo Lutz, a confirmação positiva para coronavírus no exame de uma paciente que faleceu e tinha suspeita de COVID-19. A paciente tinha 64 anos e embora estivesse em tratamento oncológico (cancêr) em estágio avançado da doença, o quadro se agravou com a síndrome respiratória aguda grave. O caso foi notificado em 03/05 (último domingo), quando ela apresentava sintomas como febre, tosse, dor de garganta, dispinéia e desconforto respiratório.
Este é o 5º caso confirmado de COVID-19 em Ibitinga e a segunda morte com resultado positivo em exame. A vítima era esposa de outro portador de coronavírus que faleceu no último sábado (02/05) e que havia sido a primeira morte confirmada na cidade.
Segundo informações colhidas através dos familiares, o paciente e sua esposa cumpriam o isolamento social, sem receber visitantes de outras cidades e o único deslocamento que realizavam nas últimas semanas era para o tratamento oncológico da mulher em unidade hospitalar de outro município.
As autoridades sanitárias pedem à população que redobrem os cuidados de prevenção ao contágio de COVID-19 como:
– Reduzir ao máximo a circulação e respeitar o isolamento social;
– Utilizar máscaras ao sair de casa e circular em qualquer ambiente, especialmente nos estabelecimentos de serviços essenciais;
– Lavar constantemente as mãos conforme as orientações do Ministério da Saúde ou utilizar álcool gel para reduzir as possibilidades de contágio.
Os cuidados precisam ser ainda maiores para as pessoas do chamado “grupo de risco”, que são aquelas com mais de 60 anos, gestantes e portadores fatores de risco ou comorbidades como puérpera (até 45 dias do parto), síndrome de down, diabetes, imunodeficiência, imunodepressão, doenças cardíacas, hepáticas, neurológicas, renais, hematológicas e pneumopatias crônicas, além de asma e obesidade.
“Dos quase 40 suspeitos testados até o momento em Ibitinga, cinco confirmaram e dois vieram a óbito. Embora ainda sejam poucos casos para uma cidade localizada no estado que é o epicentro da doença no Brasil, a perda de dois pacientes em um curto espaço de tempo nos deixa ainda mais alertas sobre a gravidade da doença. Sem pânico, porque confiamos nos nossos profissionais de saúde, mas preocupados com um possível colapso do nosso sistema se a população não aderir aos cuidados”, explicou João Rogério de Oliveira, gestor do SAMS.