Um idoso de 69 anos perdeu mais de R$ 10.000,00 durante a compra de um veículo HONDA/Civic, na cidade de Araraquara-SP.
Em relato na delegacia na tarde desta segunda-feira (26), o idoso relatou que ao visualizar o anúncio do carro no Facebook, se interessou e entrou em contato com o anunciante.
De acordo com o idoso, o carro do ano 2001, estava sendo oferecido por R$ 10.500,00. O vendedor então disse ao idoso através do WhatsApp, que o Civic estava na casa de outra pessoa e que ele poderia ir até a residência para ver o carro.
O idoso então foi até a residência do verdadeiro dono do carro e depois de fazer um test-drive, resolveu ficar com o veículo. A todo momento as negociações, segundo ele, eram feitas por telefone com o suposto anunciante e ficou acordado que, por conta de uma multa, o valor para fechar o negócio ficou em R$ 10.363,00.
Ambas as partes, ou seja, o verdadeiro dono do carro, também idoso, de 66 anos e o comprador foram então ao cartório para realizar os procedimentos de transferência. No local, o vendedor então perguntou porque interessado ainda não tinha feito o pagamento e o comprador então disse que já havia pago ao mediador através de PIX.
O dono do Civic, por sua vez, não entregou as chaves do carro e a Polícia Militar foi acionada. Os dois foram orientados a procurar o banco e depois a delegacia.
No Plantão Policial, o vendedor do carro relatou que logo após o anunciar a venda do Civic por R$ 23.500,00, um homem entrou em contato dizendo que conhecia uma pessoa interessada em comprar o seu carro, que seria o idoso.
Depois das negociações no cartório, ele pediu ao idoso pra ver o comprovante da transação bancária e notou que estava muito abaixo do valor anunciado e que o dinheiro tinha sido enviado para o suposto mediador. O golpista, logo após receber o dinheiro, bloqueou o comprador no WhatsApp.
Na delegacia, as partes foram qualificadas como vítimas, pois foram enganadas pelo suposto mediador, que ficou com o dinheiro. Como o recibo do veículo já havia sido assinado e reconhecido em cartório, os dois, comprador e vendedor, foram orientados a procurar o judiciário para resolver a questão.