Nesta quinta-feira (28), será realizada a primeira audiência com os suspeitos do assassinato do ex-prefeito de Ribeirão Bonito, Francisco José Campaner, de 57 anos, (Chiquinho Campaner), que foi morto a tiros no dia 26 de dezembro de 2019.
Devido a pandemia a audiência será realizada através de vídeo conferência. Fabiana Maria Carlino Luchesi é a defensora de Cícero Alves Peixoto, homem apontado pela Polícia Civil, como um dos envolvidos no crime.
O empresário Manuel Bento, de 50 anos, foi apontado autor dos disparos contra a vítima e seus assessores.
Relembre o caso:
Após meses de investigações, a Polícia Civil de São Carlos e Ribeirão Bonito concluíram o inquérito da morte do prefeito Chiquinho Campaner, morto a tiros em uma estrada rural.
Os delegados Reinaldo Lopes Machado, de Ribeirão Bonito, e Geraldo Souza Filho, da DIG de São Carlos, reuniram a imprensa na sede da Seccional, em São Carlos, para confirmar que o homem que matou Campaner e baleou outras duas pessoas foi o empresário Manuel Bento Santana da Cruz. Ainda de acordo com os delegados, o empresário comprou a arma de fogo em São Carlos e pediu ajuda para Cícero.
O empresário teria informado ao comparsa que mataria um funcionário da Prefeitura de Ribeirão Bonito e não o prefeito. Ainda de acordo com as autoridades, o empresário usou touca na hora da execução.
Depois do crime, o autor fugiu com Cícero para Descalvado, cidade onde mora sua namorada. O empresário levava apenas uma mala com a arma e a touca usada no crime. Ao delegado, ele negou a autoria do assassinato e disse que havia passado o dia na casa da namorada. As investigações, no entanto, apontaram que ele havia almoçado em Trabijú, juntamente com o vigilante.
A namorada do empresário teria confirmado a primeira versão, mas mudou o depoimento ao longo das investigações. Ainda de acordo com a Polícia Civil, gravações telefônicas apontam que Cícero conversou com um irmão sobre o caso.
Após a conclusão do inquérito, as autoridades solicitaram a prisão preventiva dos acusados. Eles foram encaminhados à Penitenciária de Araraquara. A arma usada no homicídio não foi localizada.
