Lindalva tinha muitos sonhos. Um deles era ser mãe.
Aos 16 anos se casou, mas seu sonho logo foi interrompido. Engravidou e perdeu o primeiro bebê.
Um baque para muitas mães é perder o primeiro bebê. Lindalva perdeu quatro. Por quatro vezes engravidou, teve esperança, alegria, e depois lágrimas.
A jovem Lindalva não desistiria de seu sonho tão fácil. Na quinta gravidez, veio o tão sonhado filho: Adriano. Os médicos alertaram: Lindalva não poderia mais engravidar e ele seria filho único.
Um dia, uma moça foi até a casa da mãe de Lindalva, alegando que estava grávida de seu irmão e não queria o bebê. Ficou a dúvida.
Adriano havia completado 4 anos. Enquanto isso, uma mulher dava a luz a uma bebê. E logo depois, a mesma bebê foi deixada na porta do hospital.
Quando soube do fato, o instinto materno de Lindalva falou mais alto: foi buscar a bebê, deu-lhe carinho e um nome: Ariana.
Não importava se a bebê havia sido gerada em outro ventre, nem quem era o pai, nem o que outras pessoas diriam. Ariana era a segunda filha de Lindalva e de seu marido.
Oito meses depois, a mãe foi surpreendida com uma gravidez. Vinha a terceira filha.
Assim, a mãe Lindalva, que teria um filho apenas, teve três: Adriano, Ariana e Andreia.
O casal sempre lutou para dar tudo o que os três filhos precisavam. Ariana apenas soube do que aconteceu aos 13 anos e cresceu sabendo o quanto a mãe amava ela e seus irmãos.
Lindalva diz que Deus a presenteou com a filha Ariana, quando ninguém mais achava que ela engravidaria. Mas os presenteados foram os filhos, por terem uma mãe guerreira.
De segunda a sexta, uma história por dia na programação da Rádio Cultura durante o mês das mães. Saiba mais sobre a história da Lindalva no nosso programete especial: https://bit.ly/3yBtIB2