InícioEsporteAtletismoMarcelo Cabrini: Recordes, medalhas e amor ao esporte

Marcelo Cabrini: Recordes, medalhas e amor ao esporte

Sinônimo de determinação e sucesso, araraquarense fala sobre sua história, conquistas e projetos 

Com ele em ação, Araraquara sempre esteve bem representada. O fundista Marcelo Cabrini, de 35 anos, escreveu seu nome na história do atletismo da cidade ao se destacar em provas de nível estadual e nacional. Um exemplo de seu sucesso é sua atuação nos Jogos Abertos do Interior, onde faturou nada menos que dez medalhas de ouro para a cidade ao longo de sua carreira. 

Com um currículo dourado, o atleta sente agora o desgaste após tanto tempo de dedicação total ao esporte, por isso decidiu interromper sua trajetória como corredor para se dedicar à formação de novos campeões. Para isso, ele possui uma assessoria com aproximadamente 125 integrantes e também conta com um plano de implantar um projeto social para garimpar talentos em bairros carentes da cidade. 

Com muita história para contar, o araraquarense concedeu uma entrevista ao Portal Morada e falou sobre sua trajetória, realizações, emoções e planos. Confira!  

O início

Nascido no dia 17 de janeiro de 1985, Marcelo é filho de José Cabrini e Maria. Tem uma irmã mais velha, Carla. Desde a infância, as pessoas à sua volta já notavam o gosto do menino pelo esporte. “Na infância eu já fiz judô, natação, futebol e jogava tênis com os amigos. Eu acho que correr estava no meu sangue, porque desde os sete, oito anos, a gente brincava de apostar corrida na rua. Às vezes desenhava pista de Fórmula 1 com tijolo na rua, na calçada, e fingíamos que éramos carros de corrida", relembra. 

Na Pista de Atletismo Armando Garlipe, Marcelo passou a acompanhar o pai com o objetivo de ganhar preparo físico para jogar futebol, porém descobriu sua vocação para outra modalidade esportiva. "Eu vinha na Pista correr com 12 anos com meu pai e imaginava que era um autódromo de Fórmula Indy, um circuito oval onde eu queria dar 100 voltas. Era coisa da minha imaginação, mas desde criança, desde os quatro anos, eu já gostava de correr”, relata o campeão.

Chamando a atenção

Já com 12 anos de idade, o garoto frequentava a pista de atletismo de três a quatro vezes por semana e corria 10 quilômetros. "Isso chamou a atenção do Bonifácio, que foi meu primeiro treinador. Ele era da equipe de atletismo da Fundesport e me convidou para integrar a equipe em 1997”, conta.

Ele achava um pouco cansativo treinar, mas quando começou a participar da Escolinha da Prefeitura, passou a gostar. “Fazia um treinamento mais direcionado para a minha idade, com tiros intervalados, treinos de salto, corria pela rua com outros meninos e com o professor. Aí eu peguei gosto pela coisa. Assim, lá pelos meus 16 anos eu parei de jogar futebol e me dediquei só ao atletismo”, lembra.
 

A decisão de ser atleta

Um casal de corredores que se mudou para a cidade fez Marcelo se atentar para o fato de que o atletismo poderia se tornar sua profissão um dia. “Eu comecei a perceber isso quando vieram para Araraquara o Diamantino dos Santos e a Marizete, que depois viria a ganhar a São Silvestre. Eu vi que eles eram atletas profissionais e ganhavam dinheiro com o esporte, viviam só disso. Aí eu comecei a ter noção e parâmetro do que é ser um atleta de elite, do que é ser um atleta amador, do que é ser atleta de nível regional. Eu senti que, se me dedicasse, eu teria a possibilidade de ser como eles. E foi o que aconteceu”, relata.

Aos 20 anos, o araraquarense começou a ganhar provas de rua. Com 22, começou a faturar prêmios mais significativos e aos 24 já atraía bons patrocinadores. “Fui me profissionalizando aos poucos. O início da carreira foi muito difícil e eu dependia muito dos meus pais e do salário da Fundesport, que era em tempos mais difíceis. Corria provas pequenas, que a gente chama de ‘bate-saco’, que são competições não-oficiais, que concedem pequenos prêmios. Algumas até atrasam largada e não têm trânsito fechado. Mas era o que eu disputava para me manter no esporte. Aos 24, eu fechei patrocínio com o Bradesco, já ganhava prêmios melhores em provas de rua, enfrentava africanos e vencia alguns deles em algumas provas. E foi assim a profissionalização”, descreve.
 

Divisor de águas

O ano de 2007 é guardado com muito carinho na memória de Marcelo Cabrini. No final de 2006, ele ficou sem treinador, já que Diamantino, que o treinava, passou a se dedicar em tempo integral aos treinamentos da esposa Marizete. Ao mesmo tempo, a Fundesport cortou seu salário pela metade, o que o deixou muito abatido e sem saber o que fazer. Ao invés de procurar outra equipe, decidiu treinar sozinho, pois já estava terminando sua faculdade de Educação Física. Mas o fato de realizar seu próprio treinamento despertou a desconfiança de muita gente.

“Tinha 22 anos e era meio loucura você fazer a sua própria preparação, mas deu certo. Naquele ano de 2007 eu fui campeão dos Jogos Regionais pela primeira vez, campeão estadual sub-23 com o recorde nos 10 mil metros, campeão nacional sub-23 e fechei o ano com o título dos Jogos Abertos, que na época não tinha divisão, então ganhei no geral, contra atletas do São Caetano, Pinheiros. Naquele ano também fui 6º colocado no Troféu Brasil. Foi legal porque me deu projeção no cenário nacional e também me deu boa visibilidade como treinador”, relembra.

O atleta passou a ser alvo de propostas de equipes de todo o estado e a conquista dos Jogos Abertos o fez ser valorizado também em Araraquara. “Eu conversei com o prefeito Edinho, pois tinha propostas para treinar em outras equipes, em outras cidades, mas eu não queria ir, porque eu gosto daqui. Eu sempre representei Araraquara, eu teria que começar tudo de novo em uma outra equipe, mas nos Jogos Abertos eu fui valorizado também na cidade”, salienta.

 
Provas memoráveis

Muitas são as provas que ficaram marcadas na vida do atleta. A primeira vez que venceu a Corrida de Santo Onofre, tradicional competição realizada no último dia do ano em Araraquara, foi uma motivação para seguir em frente. “Eu não era cotado como favorito, tinha 19 anos e foi surpresa para todo mundo. Meus pais e toda minha família estavam assistindo, então foi uma prova que, naquele momento, foi muito importante, apesar de não ser de alto nível e hoje eu já ter vencido várias vezes”, conta.

Sua primeira participação no Circuito da Longevidade Bradesco também foi marcante, mesmo com a segunda colocação. “Não foi uma vitória, mas fiz uma prova muito boa. Foi um prêmio muito bom que ganhei, e foi uma coisa que me empolgou. Ali eu pensei que poderia ser um atleta respeitado e que poderia conquistar bons prêmios se continuasse naquela linha de trabalho, focado do jeito que eu estava. Tiveram muitas corridas especiais, mas acho que essas marcaram mais”, destaca.

Trabalho ou diversão?

Para Marcelo Cabrini, o atletismo é mais do que um trabalho. “O atletismo é minha vida. Às vezes eu tenho problemas pessoais, como todo mundo tem, mas vou treinar e me sinto bem. É até difícil dizer que é um trabalho, de tão prazeroso que é. Muitas pessoas me perguntam se eu não trabalho e eu respondo que não sei se o que faço é um trabalho, mas eu pago minhas contas com isso”, brinca o campeão.

“O esporte me fez tão bem e modificou tanto minha vida que eu devo tudo a ele. Eu era uma pessoa muito tímida, fechada e não falava com ninguém. Eu tinha tudo para ser uma pessoa cheia de frescuras. Mas o esporte e a dificuldade no início da carreira me deram maturidade e um jeito diferente de ver as coisas. Eu não ligo de ir a uma prova e ter que dormir no chão. Deito na arquibancada, levanto todo sujo, tiro a poeira e vou pra prova. Então o esporte me trouxe isso também, me transformando em uma pessoa mais tranquila e mais simples”, ressalta.

 
Corridas de rua em Araraquara

O campeão analisa o momento das corridas de rua em Araraquara, que vinha em crescimento antes da pandemia do coronavírus. "Antes dessa paralisação, eu vi um crescimento muito bom nas provas. Tem aumentado o número de corridas na cidade de Araraquara. Além disso, muitas corrida tradicionais, que são disputadas há muitos anos, tem sido mantidas. Ainda são provas pequenas, com público em torno de 200 a 600 participantes, mas uma ou duas vezes no ano acontece um grande evento, de uma empresa de fora ou uma grande empresa que traz uma corrida para a cidade. Muitas vezes essas corridas são feitas pela Lei de Incentivo ao Esporte, por isso são bem estruturadas e isso é bem legal. O Circuito Bradesco, que disputei por muitos anos, era feito dessa forma. E eu vejo um crescimento bom em provas de rua em termos de número. Em torno de sete, oito anos atrás, aumentou muito o número de grupos de corrida e o número de provas e praticantes. Vejo que o mercado da corrida de rua em Araraquara tem crescido muito", analisa.  

Início e evolução da assessoria esportiva

Hoje, além de colecionar conquistas, Marcelo Cabrini tem sua própria assessoria esportiva, que conta com aproximadamente 125 alunos, tanto atletas de competição como pessoas que querem aprimorar saúde, inclusive com um trabalho de treinamento à distância, para alunos que não têm tempo de treinar com o grupo ou até mesmo para quem mora em outras cidades.

Ele conta que há muito tempo, desde que cursava a faculdade, muitos atletas e iniciantes em corridas pediam treinamento a ele. Na época, o fundista era muito focado na carreira e não queria se desgastar com outro trabalho para não perder o foco com seus treinos. Começou, então, a montar planilhas de treinamento para os alunos e falava para eles dizerem depois como estavam indo. “Era algo bem amador e bem simples. Com o aumento da procura, em 2009, eu decidi montar a assessoria, com um trabalho organizado, direcionado, como uma empresa mesmo”, completa ele, que possui bacharelado e licenciatura em Educação Física (Uniara) e é pós-graduado em Fisiologia do Exercício (UFSCar).

Nos últimos anos, ele tenta colocar em ação novos planos de trabalho. "Uma coisa legal que eu investi nos últimos anos são grupos corporativos, ou seja, eu fecho pacotes para empresas, com grupo fechado e em um valor fechado. Não é um treino individualizado como o da assessoria, mas é um treino geral de ótima qualidade e o pessoal tem ótimos resultados. E com isso eu consegui aumentar um pouquinho a minha quantidade de alunos, fortalecendo ainda mais a assessoria. É um programa que eu tenho sentido que tem dado bons retornos, tanto para a assessoria quanto para a empresa que me contrata", explica.  
 

Decisão de parar

No final do ano passado, Marcelo Cabrini decidiu interromper sua carreira de atleta. Ele segue treinando, apenas para manter seu condicionamento físico e para, posteriormente, colocar em ação outros planos. "Eu tomei essa decisão de parar de competir pelas lesões que eu vinha tendo há alguns anos e pela quantidade de dores que eu sempre senti, mesmo quando não estava lesionado. Eu tinha muita dificuldade em manter um bom nível esportivo e, depois das lesões que eu tive no passado, eu só consegui competir em um nível mediano, um nível regional ou no máximo estadual, quando eu conseguia atingir um bom desempenho. Mas toda temporada eu tinha interrupção de trabalho por pequenas lesões, por dores, então eu tinha que segurar", explica. 

Outro fator que motivou sua decisão foi o lado financeiro. "Eu senti também que o esporte, do ponto de vista profissional e financeiro, já não compensava tanto porque eu já não entrava mais em provas do melhor nível nacional, então eu gastava bastante com preparação, com massagem, com fisioterapia, com muitas coisas e o retorno já não era assim tão bom e acabava não compensando tanto. Era um quadro em que eu tinha que me dedicar muito ao esporte, sofrer muito com dores, dedicar muito tempo do meu dia-a-dia e não estava sendo tão viável", justifica. 

Ele admite que, mesmo com pouco tempo após tomar a decisão, já sente saudades, porém tenta aproveitar as vantagens de uma vida sem pressão por resultados. "Tem sido bom. Tinha dia que não conseguia dormir com tanta dor nas pernas. Uma particularidade interessante é que depois de vinte e poucos anos, eu não precisei treinar em um feriado. No feriado de Carnaval eu acordei mais tarde, tomei um café gostoso em casa e fui passear com meu cachorro. Então é um outro lado da minha vida que também é bom. Eu fui para a praia recentemente e não precisei acordar cedo para treinar, como fazia antes. Esse lado eu estou conhecendo agora, já que sou atleta desde os 12 anos e nem me lembro quando tive uma tranquilidade dessa, sem pressão por desempenho. Faz pouco tempo que parei de competir, tenho saudade, mas faz parte da vida, não dá pra gente ter tudo", acrescenta. 

Formando campeões

O araraquarense também mantém seu condicionamento físico para poder participar ativamente do treinamento de seus atletas de alto desempenho. Uma das promessas do atletismo de Araraquara, a fundista Milena Mara Andrade, campeã dos Jogos Abertos do Interior e atual campeã da Corrida de Santo Onofre, é uma das atletas que contam com a orientação de Cabrini, que sonha em ajudá-la a chegar ao topo da modalidade. 

"Eu quero, assim que passar todo esse problema de pandemia de coronavírus, treinar com ela e passar para ela todos os ensinamentos de forma prática, ou seja, treinando junto, assim como eu faço com o Alexandre Ribeiro, que é meu principal atleta hoje e é campeão brasileiro sub-23. Ele foi meu parceiro de treino nos últimos dois anos, aprendeu muito treinando comigo. Então são diversas questões práticas que ganhei nesses 23 anos de carreira como atleta, que eu quero passar para ela e também para outros atletas que tenho treinado. Quero orientar não só como treinador, como também como parceiro de treino. Acredito que isso vai ser muito importante para a carreira dela", salienta. 

Isolamento social

Com o isolamento social por conta do coronavírus, Marcelo trabalha em home-office e orienta seus alunos à distância. "Eles mantêm os cuidados de treinar em locais isolados e treinar sozinhos. Toda segunda-feira mando a programação do pessoal de performance, e as terças e quartas mando para o pessoal da assessoria. Tomei o cuidado de diminuir a carga de treino deles, tomando muita precaução com a imunidade deles, pois não é hora de treinar no seu limite, não é hora de treinar para desempenho. Manter as atividades físicas regulares, desde que se tome cuidados para treinar onde não tem aglomeração e cuidados para não se contaminar, eu acho uma ideia bem viável. Aí eu tenho o trabalho, em casa, de pegar o feedback de cada um deles, de ver como é a resposta no treino e montar planilhas", salienta. 

Como é uma pessoa que sempre gostou de ficar em casa, ele não tem dificuldades com o isolamento social. "Eu sempre preferi ficar em casa do que ir a uma festa ou sair por aí, então está tranquilo. Eu levo de vez em quando meu cachorro para passear, de vez em quando eu jogo um pouco de videogame pra passar o tempo. Fico em casa com a esposa, que é dentista, trabalha em posto de saúde e é professora universitária, dá aulas à distância. Também estou cuidando dos meus pais, passando exercícios. O que eu sinto muita falta é de sair em um sábado para ir a uma pizzaria e comer uma pizza. Acho muito importante respeitar o isolamento social, para quem pode e para quem não está nos serviços essenciais. É um período muito importante que todos nós estamos vivendo. Mas eu sempre fui muito paciente, tranquilo, então não tem sido difícil. Somente a saudade do pessoal", acrescenta o atleta, que é casado com Marília Ferreira Correia. 

Ideia de um projeto social

"Tenho alguns projetos para o futuro. Como não vou mais competir, então vou ter um tempo maior livre e até mais energia para nova atividades", conta Cabrini. Uma delas é expandir os programas de treino dentro de sua própria assessoria, com atividades diferentes ao ar livre. "Vou bolar outras atividades para oferecer um serviço mais completo, visando melhora de desempenho dos alunos, saúde e qualidade de vida, que é o que a gente sempre busca na assessoria", assegura. 

Além dos planos voltados à assessoria, ele tem a ideia de um projeto social que já vem sendo discutido junto à Fundesport. A iniciativa contaria com a colaboração do seu primeiro treinador, o professor Bonifácio, e teria o intuito de garimpar talentos e formar atletas de corrida, principalmente em bairros mais carentes da cidade. "É um projeto esportivo e também social que eu acredito que será muito importante para a cidade, inclusive já tivemos várias reuniões com o pessoal da Fundesport nos últimos meses. A ideia é organizar um circuitinho de corridas em bairros da cidade, com uma premiação final para os campeões, e no meio disso tudo vamos recrutar participantes para as escolinhas de atletismo de Araraquara. Esse é um projeto de baixíssimo custo para a Prefeitura e que eu acredito que pode ter um retorno social e esportivo muito grande", ressalta. 

À princípio, o projeto formaria corredores para provas de média e longa distância. "É disso que eu entendo, é nisso que eu trabalho. Formei uma equipe que tem hoje mais de 120 pessoas e, além disso, são provas de fácil treinamento e execução. Quando digo fácil, quero dizer do ponto de vista estrutural e logístico. A gente consegue trabalhar com vários garotos nesse tipo de prova ao mesmo tempo e com baixo custo de investimento. Você pode observar como isso acontece em países como Quênia e Etiópia, que têm uma estrutura física muito pequena, mas que revelam muitos e muitos corredores de elite", finaliza o campeão. 

Dessa forma, mesmo fora das corridas, Marcelo Cabrini continuará provando seu amor ao esporte e colaborando com mais momentos gloriosos para o esporte de Araraquara.

RESUMO DE CONQUISTAS DE MARCELO CABRINI

– Campeão Brasileiro Sub-23 na prova de 5.000m rasos e Vice Campeão da prova de 10000m rasos (2007);  

– Líder do Ranking Nacional Sub-23 na prova de 5.000m e segundo colocado nos 10.000m rasos (2007);  

– Recordista do Campeonato Estadual Sub-23 na prova de 10.000m rasos com o tempo de 29’47’’ (2007); 

– 10 vezes Campeão dos Jogos Regionais na prova de 10.000m rasos e 8 vezes campeão dos 5.000m rasos (entre 2007 a 2018);

– Pentacampeão dos Jogos Abertos do Interior nas provas de 5.000m e 10.000m rasos (2007, 2009, 2010, 2011 e 2012);

– 3º Colocado no Troféu Brasil de Atletismo, São Paulo (2010); 

– Campeão da Corrida Internacional Matilat Nardini – Catanduva-SP (2010); 

– 4º Colocado no Campeonato Sulamericano de Buenos Aires na prova de 5000m rasos (2011);

– Integrante da Seleção Brasileira Adulta no Sul-americano de Buenos Aires (2011) – quarto colocado na Prova de 5000m;

– Campeão dos 10k Disney Magic Run – SP (2013);

– Campeão da Star Wars Run – SP (2014);

– 3º Colocado da Corrida Star Wars em São Paulo (2016);

– Campeão dos 5k Corrida do Trabalhador em Sertãozinho (2019);

– Campeão da Corrida Contra o AVC em Matão (2019);

– Vice-campeão da Corrida 50 Anos DAAE em Araraquara (2019); 

CIRCUITO DA LONGEVIDADE BRADESCO:

– Tetra Campeão do Circuito 

– 13 vitórias entre 2009 e 2013.

– 14 vezes seguidas como melhor brasileiro entre outubro de 2009 a novembro de 2010. 

– 59 vezes no pódio do Circuito em 63 etapas disputas de agosto de 2008 a junho de 2014. 

– Maior número de vezes como o melhor brasileiro do circuito – 29 vezes. 

MELHORES TEMPOS

1.500m – 3’54’’ Jogos Abertos do Interior, São Bernardo do Campo-SP, 15 /09/2006.

5.000m – 13’58’’.76 GP Brasil de Atletismo (Maio, 2010)

10.000m – 29’35’’ Jogos Abertos do Interior, São Caetano do Sul-SP (Outubro, 2009)  

10.000m (rua) – 29’25’’  Volta Internacional de Guarulhos. Vice-campeão da prova e melhor brasileiro (Dezembro, 2009).

6.000m (rua) – 16’38’’ Circuito da Longevidade, Salvador-BA (Agosto, 2011)

Confira abaixo fotos da carreira de Marcelo Cabrini

 

 

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