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Massafera defende criador da pílula do câncer em depoimento na USP

Deputado araraquarense depoimento à reitoria da USP em processo movido pela universidade contra o pesquisador

 

O deputado estadual Roberto Massafera prestou depoimento à reitoria da USP em processo movido pela universidade sobre a fabricação da fosfoetanolamina sintética, a chamada pílula do câncer, desenvolvida pelo professor Gilberto Chierice, aposentado do Instituto de Química de São Carlos.

A substância está sendo testada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) em convênio com a Secretaria de Saúde. O objetivo é testar sua eficácia para, futuramente, ser registrada como medicamento dentro das exigências legais.

Em seu depoimento, o deputado Roberto Massafera enalteceu a pesquisa cedida gratuitamente à Secretaria de Saúde pelo professor Gilberto Chierice. O parlamentar avaliou que, face a evidente magnitude social da pesquisa, o professor mereceria o prêmio Nobel de Química.

Alegando elevada demanda e insuficiência estrutural, o reitor da USP, Marco Antônio Zago, suspendeu através de medida judicial a fabricação e a distribuição da pílula do câncer.

 

Testes

O governador Geraldo Alckmin determinou o início de testes clínicos com a substância sob a responsabilidade do ICESP.

A boa notícia é que a primeira fase de testes, cujos resultados foram anunciados esta semana, comprovou a segurança da substância. Nenhum paciente apresentou efeitos colaterais. A segunda fase, que se inicia agora, vai avaliar se ela tem efeito terapêutico.

“Não há risco de eventos adversos graves associados ao uso da substância. A partir de agora a pesquisa determinará se há eficácia da fosfoetanolamina, abrangendo um número maior de pacientes”, destacou o oncologista Paulo Hoff, diretor-geral do ICESP.

Pelos próximos 6 meses, a pílula do câncer será testada em 200 pacientes divididos em 10 grupos com tumores diferentes: cabeça e pescoço, pulmão, mama, cólon e reto (intestino), colo uterino, próstata, melanoma, pâncreas, estômago e fígado.

 

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