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Mesa de abertura da FliSol com Ignácio de Loyola tem ingressos esgotados

Os escritores Ignácio de Loyola Brandão e Humberto Werneck, assim como o ator Pascoal da Conceição estão confirmados na abertura da FliSol – Festa Literária da Morada do Sol nesta quarta-feira, 08 de novembro, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade.

Os ingressos gratuitos começaram a ser distribuídos na semana passada e estão esgotados. A organização do evento disponibilizará um telão na antessala da biblioteca, para atender a demanda de público.

Também, os alunos do Curso Técnico em Teatro do Senac Araraquara participam da abertura com poesia “Ao Pé do Ouvido”.

Ainda, um espetáculo literomusical em homenagem a Mário de Andrade, com Fernanda de Almeida Prado, Pascoal da Conceição, Gabriel de Almeida Prado, Liw Ferreira marca o 1º dia da FliSol. O roteiro é de Fernanda de Almeida Prado, que apresenta os textos e declama os poemas com Pascoal da Conceição. As canções dialogam com os textos e são apresentadas pelo compositor e cantor Gabriel de Almeida Prado, acompanhando com o violão de Liw Ferreira,  criando o tom contemporâneo do espetáculo.

Neste dia 08, a partir das 18h, a Biblioteca Mário de Andrade recebe a Feira de Livros com autores e ilustradores selecionados por meio de edital. A programação das feiras, assim como da FliSol, segue até o dia 12 de novembro. O cronograma da Feira de Livros é o seguinte: na Biblioteca Municipal Mário de Andrade (dia 08, a partir das 18h; dias 09 e 10, das 8h30 às 16h30; dias 11 e 12, das 9h30 às 20h) e na FCL-Unesp Araraquara (dias 09 e 10, a partir das 18h).

Na véspera da abertura da FliSol, no dia 07 (terça), os alunos do Curso Técnico em Teatro do Senac realizam uma pré-abertura: é o Sarau Literário Técnico Teatro, que contará com leitura dramática de obra de Mário de Andrade – “Travessias pelas palavras de Mário de Andrade”. O Sarau acontece no Senac Araraquara, a partir das 19 horas, com entrada gratuita mediante apresentação de documento com foto.

A programação da festa também conta com a FliSolzinha, com atividades voltadas ao público infantil. As atividades concentram-se nos Assentamentos da cidade, sempre às 14h, com a mesa “Despertando olhares” e a participação de Lucas Tannuri: Assentamento Bela Vista (dia 08), Assentamento Bueno de Andrade (dia 09) e Assentamento Bueno de Andrade (dia 10). Ainda, no Sesc Araraquara, será realizado espetáculo teatral “Mário e Maria”, com Cia. Lúdica (dia 11, às 16h), sem necessidade de retirada de ingresso.

Para todas as mesas que serão realizadas na Biblioteca Municipal Mário de Andrade, os convites gratuitos começaram a ser distribuídos no dia 31 de outubro, na Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade, localizada na Rua Carlos Gomes, 1729, no Centro de Araraquara. O horário de retirada é das 8h15 às 19h45, de segunda à sexta-feira. Ainda há ingressos para algumas atividades.

A FliSol 2023 é uma realização do Instituto Colibri, em parceria com a Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Fundart – Coordenadoria de Acervos e Patrimônio Histórico. Entre os parceiros do evento estão Câmara Municipal de Araraquara, EPTV – São Carlos, Senac Araraquara, Sesc Araraquara, Unesp – Araraquara, Uniara, Sincomércio e Academia Araraquarense de Letras.

Mais informações sobre o evento podem ser acompanhadas no site da Prefeitura de Araraquara ou pelas redes sociais da FliSol e pelo site do Instituto Colibri. Toda a programação é gratuita e aberta a todos os interessados.

Confira mais sobre os participantes do 1º dia da FliSol:

·         Ignácio de Loyola Brandão

Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, em 31 de julho de 1936, na casa de seus pais (Rua Djalma Dutra, 695). Jornalista, romancista e escritor, passou pelas redações do jornal Última Hora e das revistas Cláudia, Realidade, Setenta, Planeta, Ciência e Vida, Lui e Vogue.

Iniciou sua carreira jornalística em Araraquara como crítico de cinema, aos 16 anos, no semanário Folha Ferroviária, passando em seguida para o diário O Imparcial, onde ficou por cinco anos; há mais de duas décadas, o araraquarense é cronista do jornal O Estado de S. Paulo.

Tem mais de 40 livros publicados; são romances, contos, crônicas, relatos de viagens e livros destinados ao público infantil; seus livros foram traduzidos para diversos idiomas, incluindo húngaro, tcheco e sul-coreano.

Em 2007 foi eleito para a Academia Paulista de Letras; em 2010 foi condecorado com a comenda da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo, em 2016, recebeu da Academia Brasileira de Letras o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra – a mesma ABL que o acolheu, em 2019, como novo Imortal; em 2021 foi eleito Personalidade Literária pelo Prêmio Jabuti, o mais importante prêmio da literatura nacional, que lhe foi conferido em 2000 (na categoria Contos e Crônicas por “O homem que odiava a segunda-feira”), 2008 (nas categorias Infantil e Livro do Ano de Ficção por “O menino que vendia palavras”), 2015 (na categoria Juvenil por “Os olhos cegos dos cavalos”) e 2017 (na categoria Contos por “E se for pra chorar que seja de alegria”).

Vale destacar que em 18 de outubro de 2019, Ignácio de Loyola Brandão passou a ser o primeiro araraquarense a ocupar uma cadeira na ABL (Academia Brasileira de Letras). Sua posse na ABL foi uma conquista que coroou uma carreira de 54 anos de atividade na literatura e também no jornalismo. Loyola ocupa a cadeira nº 11 da ABL, que pertencia ao escritor, sociólogo, cientista político e advogado Hélio Jaguaribe, falecido em setembro de 2018.

Ainda, Loyola foi homenageado na 1ª edição da FliSol (Festa Literária da Morada do Sol), realizada pelo Instituto Colibri, em parceria com a Prefeitura, em novembro do ano passado; o escritor será o patrono da 2ª edição do evento, que acontecerá de 8 a 12 de novembro

·         Humberto Werneck

Humberto Werneck, jornalista e escritor, nasceu em Belo Horizonte em 1945 e vive em São Paulo desde 1970. Formado em Direito, nunca exerceu a profissão. Iniciou-se no jornalismo em 1968, a convite do contista Murilo Rubião, criador do Suplemento Literário do Minas Gerais.

Em São Paulo, começou trabalhando no então inovador Jornal da Tarde – do qual, mais adiante, foi correspondente em Paris. Passou também pela Veja (duas temporadas), Jornal da República, IstoÉ, Jornal do Brasil, Elle e Playboy.

 Cronista semanal em O Estado de S. Paulo durante dez anos, foi também o primeiro editor do Portal da Crônica Brasileira (cronicabrasileira.org.br), do Instituto Moreira Salles, além de editor-sênior da revista de livros Quatro Cinco Um, tendo mais recentemente se afastado dessas três atividades para concentrar-se na elaboração de uma biografia de Carlos Drummond de Andrade.

Livros publicados: O desatino da rapaziada (Companhia das Letras, 1992), Pequenos fantasmas, contos (Noves Fora, 2005), O santo sujo – A vida de Jayme Ovalle (Cosac Naify, 2008), O espalhador de passarinhos, crônicas (Arquipélago Editorial, 2021), Esse inferno vai acabar, crônicas (Arquipélago Editorial, 2011), Sonhos rebobinados, crônicas (Arquipélago Editorial, 2014), e O pai dos burros – Dicionário de lugares-comuns e frases feitas (Arquipélago Editorial, 2009)

Participação em obra alheia: Boa companhia: crônicas, org. – Companhia das Letras, 2005; Tantas palavras, reportagem biográfica no livro de letras de Chico Buarque, várias vezes ampliada desde a primeira edição, de 1989.

·         Pascoal da Conceição

Trabalhou com diretores como José Celso Martinez Correa, Bibi Ferreira, Carlos Alberto Sofredini, Maria Alice Vergueiro.

Em 1982 entrou para o Teatro Oficina/SP onde atuou e atua como ator produtor e administrador em vários espetáculos: HAM-LET de Shakespeare; BACANTES de Eurípedes; MISTÉRIOS GOZOZOS de Oswald de Andrade; TANIKO, de Zen Siguchi e PRA DAR UM FIM NO JUÍZO DE DEUS de Antonin Artaud, todas sob a direção de Zé Celso.

Com HAM-LET o Teatro Oficina ganhou o Prêmio de Melhor Grupo de 1993/1994 da Funarte e em 1996, por sua atuação em BACANTES e PRA DAR UM FIM NO JUÍZO DE DEUS, foi indicado ao Prêmio Shell na categoria Melhor Ator.

Em 2010 volta a concorrer ao Prêmio Shell categoria Melhor Espetáculo com ‘AS TRÊS VELHAS’.

Atualmente exerce a vice-presidente da Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona, que gere os trabalhos do grupo Oficina e apresenta MÁRIO DE ANDRADE DESCE AOS INFERNOS que escreveu, produziu e dirigiu sobre a obra do poeta Mário de Andrade.

Alguns dos principais trabalhos como ator: TARSILA de Maria Adelaide Amaral e ABAJUR LILÁS de Plínio Marcos, ambas sob a direção de Sérgio Ferrara; A MEGERA DOMADA de Shakespeare com Marisa Orth e Otavio Muller – Direção Mauro Mendonça Filho; VAN GOGH de Antonin Artaud – Direção de Márcia Abujamra; SALMO 91, de Dib Carneiro Neto baseado no livro Estação Carandiru de Dráuzio Varella; ‘CALÍGULA’ de Albert Camus sob a direção de Gabriel Villela; AS TRÊS VELHAS de Alejandro Jodorowsky – Direção de Maria Alice Vergueiro; O DUELO – de Anton Tchekhov – Direção de Georgette Fadel; e LÍNGUA BRASILEIRA Direção de Felipe Hirsh – entre outros.

Em televisão se destacou em diversos trabalhos, como:TELECURSO 2000 – professor Expedito; CASTELO RÁ-TIM-BUM/TV CULTURA como DOUTOR ABOBRINHA; UM SÓ CORAÇÃO e JK como Mário de Andrade; CAMINHO DAS ÍNDIAS de Glória Perez – entre outros

No cinema se destacou em diversos trabalhos, como: POR UM MONTE DE BEIJOS de Eliana Fonseca; NO OLHO DA RUA de Rogério Côrrea; OLGA de Jayme Monjardim; CASTELO RÁ-TIM-BUM – roteiro de Anna Muylaert – Direção de Cao Hamburguer; MÁRIO DE ANDRADE, A MISSÃO de Luiz Adriano; DO DIA EM QUE MACUNAÍMA E GILBERTO FREIRE VISITARAM O TERREIRO DA TIA CIATA de Sergio Zegleir; SALVE GERAL de Sergio Resende; LULA O FILHO DO BRASIL de Fábio Barreto; COMEBACK de Érico Rassi – entre outros.

Redação

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