Neste domingo, aos 92 anos, o lendário jornalista esportivo Léo Batista faleceu no Rio de Janeiro. Internado desde o início de janeiro no Hospital Rios D’Or devido a um quadro de desidratação e dores abdominais, exames revelaram um tumor no pâncreas. Após dias na UTI, Léo não resistiu.
Nascido João Baptista Bellinaso Neto em Cordeirópolis, interior de São Paulo, em 1932, Léo começou sua carreira aos 15 anos, trabalhando no serviço de alto-falantes de sua cidade natal. Seu talento foi rapidamente reconhecido, levando-o ao rádio e, posteriormente, à televisão.
A transição para a TV ocorreu em 1955, quando se tornou âncora do Telejornal Pirelli na extinta TV Rio. Em 1970, foi convidado pela TV Globo para cobrir a Copa do Mundo no México, marcando o início de uma parceria de mais de cinco décadas. Léo se destacou pela versatilidade, atuando em diversas áreas além do esporte, incluindo o Jornal Nacional e a cobertura do Carnaval carioca.
Conhecido pela sua “voz marcante” e bom humor, Léo Batista foi pioneiro em várias frentes, sendo o primeiro a noticiar eventos históricos como a morte do presidente Getúlio Vargas em 1954. Ele também transmitiu o primeiro jogo de Mané Garrincha pelo Botafogo, clube pelo qual tinha grande paixão.
Léo Batista deixou um legado imensurável na comunicação brasileira, sendo lembrado por sua humildade e dedicação ao jornalismo. “A vida é dinâmica, é preciso evoluir”, dizia ele, sempre disposto a se adaptar às mudanças. Sua esposa, Leyla, faleceu em 2022, e ele deixa duas filhas, Cláudia e Mônica.
Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento do jornalista. Sua contribuição para o jornalismo e sua memória continuarão vivas nos corações de todos que tiveram o privilégio de acompanhar sua trajetória.
Foto: Divulgação / TV Globo
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