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Morte por febre amarela em Américo Brasiliense é confirmada

Secretaria estadual da Saúde confirma suspeita e soma três casos em todo o Estado em 2017

O estado de São Paulo confirmou, desde o início deste ano, três mortes por febre amarela, nas cidades de Américo Brasiliense, Batatais (ambos autóctones, adquiridas no próprio estado) e Santana do Parnaíba (caso importado, pois a vítima havia viajado para Minas Gerais). As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (23) pela Secretaria Estadual da Saúde.

Inicialmente, divulgou-se a informação de que a vítima de Américo Brasiliense havia viajado para o estado de Minas Gerais, o que foi desmentido pela Secretaria Municipal da Saúde de Américo.   A vítima é uma mulher, de 67 anos, moradora do jardim Santa Terezinha. Ela morreu no dia 3 de janeiro, na Santa Casa de Araraquara, após procurar ajuda médica no dia 30 de dezembro com os sintomas da doença.

Outras três mortes registradas no Estado, que estão sendo investigadas pela secretaria, de pessoas que voltaram de Minas Gerais com sintomas da doença, também podem ter ocorrido por febre amarela. Além desses óbitos, existem sete pacientes em todo o estado com suspeita de terem contraído a febre amarela.

No final do ano passado, um homem de 52 anos morreu em Ribeirão Preto com diagnóstico confirmado de febre amarela. Ele ficou quatro dias internado e morreu no dia 26 de dezembro. O homem morava próximo a uma região de mata, onde vivem macacos hospedeiros do vírus. A suspeita é que espécies silvestres do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença, possam ter infectado a vítima.

Em abril do ano passado, outra pessoa também teve a morte confirmada no município de Bady Bassit, no interior paulista. O local de infecção dessa vítima foi uma área silvestre, chamada de Mata dos Macacos, no município de São José do Rio Preto.

 

Modo silvestre

Desde 1942, não há registro de transmissão urbana de febre amarela no Brasil. O risco de uma volta da transmissão urbana é teórica, mas existe, disse Jessé. De acordo com ele, o país registrou ciclos silvestres de transmissão em 2003, 2008 e 2009.

Em todo o país, de acordo com o Ministério da Saúde, os casos continuam concentrados em região de mata silvestre. O último balanço do ministério, de sexta-feira (20) aponta 272 casos suspeitos em Minas Gerias, 47 foram confirmados e 25 óbitos. No Espírito Santo, são 11 casos suspeitos. O próximo balanço será divulgado hoje (23) à noite.

 

Vacinação segue nos postos de Araraquara

A vacina da Febre Amarela está disponível na rede de saúde e o indivíduo é considerado imune com apenas duas doses. "A recomendação da Coordenadoria de Vigilância em Saúde do município é que os moradores observem a carteira de vacinação e procurem a unidade de saúde mais próxima no seu bairro para obter informação sobre datas e horários de aplicação da vacina", explica Fabiana do Carmo Araújo, da Gerência de Vigilância Epidemiológica.

A vacina é contraindicada para crianças com menos de nove meses de idade, gestantes, pacientes imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contém proteína animal bovina.

Segundo Fabiana, com exceção da área rural onde haverá a intensificação da imunização, a rede continua aplicando normalmente a vacina. No SESA, a aplicação ocorre de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 15h30.

 

Como a população pode ajudar?

De acordo com Lúcia Ortiz, da Secretaria Municipal, a população pode contribuir com as ações de prevenção previstas pelo Grupo de Trabalho. A principal delas é a própria imunização, especialmente aquelas pessoas que moram ou transitam em áreas consideradas de risco (matas, cerrados, rurais).

Outra forma de ajudar é avisar a Prefeitura ou órgãos como Polícia Ambiental sobre a existência desses animais mortos ou aparentemente doentes. "Mas, nós fazemos um apelo para que não brinque com os macacos, tampouco os machuquem. Em muitos locais do país, estão matando macacos com a intenção de eliminar a doença. Isso é uma incoerência já que são exatamente eles que norteiam toda a ação da Vigilância", explica. A população pode ligar no 193 (Bombeiros) ou no 0800 7701595 (Diretoria de Meio Ambiente do Daae). 

Considerando que a Febre Amarela Urbana e outras doenças como dengue, zika e chikungunya são transmitidas pelo Aedes aegypti, a Vigilância em Saúde continua solicitando o apoio de todos os moradores para os cuidados diários nos imóveis a fim de evitar a proliferação do vetor.

 

 

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Unidade do Jardim Ieda: terças e quintas

Unidade do Jardim Iguatemi: terças e quintas

Unidade do Jardim Cecap: quartas e sextas

Unidade do Jardim Cruzeiro: terças e quintas

Unidade do Jardim Hortênsias: segundas e quintas

Unidade do Yolanda Ópice: terças e sextas

Unidade do Santa Lúcia I: sextas

Unidade do Santa Lúcia II: segundas e sextas

Unidade do Santa Lúcia III: quartas e quintas

Unidade do Bela Vista: sextas

Unidade do Melhado: segundas e quartas

Unidade do Laranjeiras I: quartas e sextas

Unidade do Laranjeiras II: segundas e quintas

Unidade do Vale do Sol: quartas e sextas

Unidade do Santa Angelina: segundas e sextas

Unidade do Maria Luiza: terças e sextas

Unidade de Bueno de Andrade: quartas

Unidade do Selmi Dei I: segundas e quartas

Unidade do Jardim Indaiá: terças e sextas

Unidade do Selmi Dei IV: segundas e sextas

Unidade do Adalberto Roxo: quartas e sextas

Unidade do Jardim Marivan: quartas e sextas

Unidade do Jardim Paulistano: terças, quintas e sextas

Unidade do Jardim Brasília: terças e sextas

Unidade da Vila Xavier: quartas e sextas

Unidade do Jardim Brasil: segundas e quartas

Unidade do Jardim Biagione: quartas e sextas

Unidade do Jardim Pinheiros: segundas e quintas

Unidade do Jardim América: terças e quintas

Unidade do Jardim Alto de Pinheiros: terças e quintas

Unidade do Parque Residencial São Paulo: terças e quintas

 

**** As unidades ficam abertas das 07h00 às 16h00

**** No Sesa, a aplicação da vacina ocorre de segunda à sexta, das 07h30 às 15h30

 

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